A Comic Con está em Portugal desde 2014, para, nas palavras do diretor-geral do festival no País, trazer entretenimento às pessoas. Paulo Rocha Cardoso adiantou, aos jornalistas, na conferência de imprensa de apresentação, que, este ano, querem oferecer uma melhor experiência e a que considera ser a melhor que alguma vez o evento já teve, daí ser realizado no Altice Arena pelo segundo ano consecutivo.
“É a melhor experiência que alguma vez o evento já teve. No Parque das Nações, conseguimos ter o melhor dos dois mundos: um espaço incrível indoor, que reúne todas as condições para receber todos os talentos e visitantes; e um outdoor, que, por sua vez, pode proporcionar experiências ao ar livre”, explica o responsável.
“We can be heroes” é o mote escolhido e pretende transmitir que cada pessoa pode ajudar o próximo, cada pessoa pode ser melhor. O autor Miguelanxo Prado desenvolveu o cartaz oficial, que explica visualmente o conceito, em que se vê que qualquer um pode ser um herói, no seu dia a dia, com pequenas ações.
O diretor-geral do festival adianta ainda que vão lançar uma app, a epopculture. “Temos desenvolvido muito o fãs para fãs. A Comic Con não é só o programa em que acontece, é toda uma indústria. É o melhor que acontece no cinema, televisão, banda desenhada, literatura, cosplay, anime, manga, videojogos, música, em tudo o que faz… Por isso, este ano, vamos lançar a aplicação epopculture, onde todos estes eventos e antestreias que acontecem vão estar disponíveis para todos os visitantes e fãs, após os quatro dias, vão poder, continuadamente, ter acesso”, conta.
A Gira é a parceira oficial de mobilidade do festival. Na conferência de imprensa, o presidente da EMEL, Carlos Silva, explica que também a empresa quer ser uma heroína e que o seu público-alvo, relativamente à Gira, oscila entre os 18 e os 34 anos, sendo o mesmo que o da Comic Con. Além de um stand com as bicicletas Gira, para defender que os “heróis” também podem andar de bicicleta, a EMEL terá no evento o seu projeto de sensibilização para a mobilidade, “Pela Cidade Fora”.
Durante os quatro dias, a organização aponta para mais de 370 convidados, quase 300 horas de programação em auditórios e mais de 230 ativações. Estarão sempre a decorrer conteúdos, “a toda a hora”, pelo que “claramente, as pessoas vão ter de escolher o que querem ver”.