“O projeto já estava nas nossas cabeças há dois anos”, conta a diretora-geral do Grupo Capricciosa, Ana Arié. “Inicialmente nem era para nascer aqui, mas a pandemia deu-nos a volta e acabámos por achar que seria o momento ideal e a localização ideal”, diz.
O espaço, marcadamente feminino, inspira-se nas receitas de família, que se têm vindo a reinventar ao longo de três gerações, “conjugando os melhores ingredientes com as mais saudáveis combinações e técnicas de confeção”. No Sophia não entram açúcares refinados ou alimentos processados e as farinhas integrais têm prioridade. É um restaurante com muitos vegetais, peixe e carne, alimentos pouco cozinhados ou crus e marinados, preparados em forno a lenha ou no tacho.

Mas quem é a Sophia? Ana Arié não revela, comentando apenas que é real e que é uma neta que quer transmitir o que aprendeu na cozinha da avó. “Sophia é uma mulher que sempre esteve rodeada de bons cozinhados e que aprendeu a arte de cozinhar com a sua avó Isabella. É uma mulher de hoje, que respeita a tradição. Uma mulher moderna, que se mantém fiel às suas raízes. Representa a mulher da atualidade, que adaptou a sua herança cultural ao mundo globalizado”, nota. “Temos todos um pouco de Sophia”, observa, adiantando que “nunca” irá divulgar a sua verdadeira identidade. “Mas a sua essência está em cada um dos pratos da carta”, acrescenta.

E o que provamos nós na carta? Nas entradas, começamos pela focaccia de batata com dip de pimentos assados e berigela, seguido pelo crudo de corvina com pistácio, menta e lima, e pelo ravioli gigante, recheado com espinafres, ricotta e gema de ovo – uma delícia.
Seguimos para os pratos principais, onde há várias opções de massas frescas, risotos, peixe e carne. Escolhemos a massa fresca com molho de tomate e burrata trufada e não ficamos defraudados. E claro, restaurante italiano tem que ter pizza: as do Sophia são feitas de trigo barbela com fermentação natural. Experimentamos a Prima Elena, com figos, mozzarella e presunto, que nos levou diretamente até Itália. Não deixe de provar.

Esta viagem não podia acabar sem doces e aqui o clássico Tiramissu da Nonna é aposta vencedora. Mas se preferir uma sobremesa com menos açúcar, há sempre o bolo de chocolate saudável com bola de gelado de gianduja.
É uma história natural a que se conta no novo italiano da capital. E nós #ProvamosEAprovamos.

