A sustentabilidade vem de dentro da Ray Gun. Palavra de Hugo

Chama-se Social Creativity e é o modelo com que a Ray Gun se propõe ajudar as marcas a singrar o caminho da sustentabilidade, dando cumprimento aquele que é assumidamente um dos focos da agência para 2021. Trata-se, segundo o fundador e diretor criativo, Hugo Filipe Pinto, de inspirar as marcas com os valores de uma equipa motivada para tornar o mundo melhor.

 

Hugo Filipe Pinto, explica que a motivação vem de dentro: “A vontade de tornar o mundo melhor sempre esteve no nosso ADN, o que está mais do que refletido em alguns dos projetos de que mais nos orgulhamos. Sendo uma competência que temos vindo a consolidar, chegou também a hora de a apresentar formalmente ao mercado. Queremos agora levar essa competência a mais projetos, sejam táticos ou estratégicos, e ter uma participação mais ativa em marcas que procurem comunicar sustentabilidade.”

Não é algo novo, diz, mas, sim, uma atitude que tem muito a ver com as pessoas da agência, que” acreditam no que fazem e na forma como o fazem”. “Somos defensores de causas e a sustentabilidade é uma delas. Isso faz com que, no dia a dia, estejamos sempre muito focados e interessados no tema”, comenta. Daí a criar a iniciativa “Março, o mês da sustentabilidade”, que vive nas redes sociais da agência, foi um passo. Objetivo? “Inspirar os nossos seguidores com as melhores práticas, e marcas com insights em diferentes áreas, dando ainda visibilidade a diferentes projetos de sustentabilidade e outros parceiros.”

E porque no centro estão as marcas, trata-se de contagiá-las com este espírito. Hugo Filipe Pinto não tem dúvidas de que, “mais do que apenas grandes doações ou chavões vazios, os consumidores querem que as ‘suas’ marcas realmente se importem”. Até porque eles – esses consumidores – também o fazem de facto: “Mas, se pensarmos bem, é mais estruturante do que isso; cada vez mais as pessoas querem também trabalhar em empresas que tenham estes valores morais e ambientais.”

O que a Ray Gun advoga é, pois, uma forma de pensar mais estruturante, e que, mais do que uma ideia ‘one shot’, seja pensada como um projeto de comunicação o mais integrado possível, idealmente, da comunicação interna à estratégia de marketing.

Chegar lá implica ferramentas, ou melhor, um método próprio, o

“Social Creativity”, que se aplica a projetos de sustentabilidade e responsabilidade social, tanto a nível de geração de ideias como de desenvolvimento do processo. “E com isso temos, e estamos a desenvolver cada vez mais, uma rede de parcerias na área da sustentabilidade. De instituições a pessoas influentes, queremos agregar e ajudar a colocar esta ‘sustentabilidade que vem de dentro’ no mapa da comunicação”, enfatiza Hugo Filipe Pinto, dando ainda conta de que a experiência acumulada coloca a Ray Gun numa situação privilegiada.

“Já desenvolvemos projetos com diferentes escalas e durações, como o MyPlanet, um dos projetos mais completos de sustentabilidade e responsabilidade social e ambiental que criámos – para a The Navigator Company – em que, além da definição estratégica, desenhámos a identidade e uma revista, desenvolvemos a criatividade, conteúdos, redes sociais e ativações, e colaborámos ainda no desenvolvimento estratégico do programa de televisão na TVI24”, concretiza.

Este é um posicionamento que vai perdurar para lá de março. Porque, diz o fundador da agência, direciona o pensamento e define a agência. “Por isso, queremos colaborar com marcas que pensem da mesma forma, mas não só, queremos também ajudar instituições que possam precisar do nosso contributo”, assegura, deixando um compromisso: “Faz parte dos nossos valores e das causas que seguimos.”

briefing@briefing.pt

 

Segunda-feira, 03 Maio 2021 11:52


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