“A amizade é um tema próximo e relevante, com o qual todos nos identificamos. O movimento que fomos construindo ao longo destes anos, traduzido numa recompensa emocional e em experiências únicas, contribuiu para a aproximação entre a marca e o seu público. O feedback tem sido bastante encorajador, resultando em valor, relevância e preferência de marca”, adianta, em declarações à Briefing.
Com o briefing em cima da mesa, diz Nuno Jerónimo, diretor criativo da agência, que o desafio passava por encontrar uma ideia forte e relevante que reforçasse o compromisso com a amizade e, consequentemente, a ligação emocional dos portugueses com a marca.
E como chegou a agência ao conceito desta campanha? A resposta mete… cerveja e amizade: “A vantagem de trabalhar um território de comunicação como este é que podemos estar com os nossos amigos e convencermo-nos de que estamos a trabalhar. Os insights são, muitas vezes, pessoais e resultam de verdades comprovadas empiricamente, de cerveja na mão. O conceito desta campanha não foi, por isso, difícil de validar. Todos os nossos amigos têm defeitos e nós próprios não somos perfeitos enquanto amigos. Não só faz parte das relações de amizade reconhecê-lo como as torna mais fortes”.
Esta campanha tem a particularidade de associar o humo à amizade, o que, segundo Bruno Albuquerque, não é propriamente estranho à marca: “A Super Bock é uma marca que privilegia uma comunicação próxima, descontraída e bem-humorada, desde sempre. Somos reconhecidos por isso e consideramos que este posicionamento deve permanecer, pois permite-nos concretizar a nossa estratégia de maior envolvência com os nossos consumidores”, enquadra.
É neste contexto de proximidade que se insere a interatividade da campanha: “ A Super Bock é uma marca que pretende um maior envolvimento com os consumidores de cerveja e, para tal, apostamos realmente em criar ativações que sejam surpreendentes e gerem interações. No digital, sobretudo nas redes sociais – por serem plataformas de comunicação por excelência – investimos no sentido de gerar identificação, conversação e feedback positivo entre a marca e a sua comunidade”.
Esta é – garante – Bruno Albuquerque – uma linha de comunicação para manter: “A nossa estratégia está bem definida e acreditamos no poder que as boas ideias têm de gerar permanentemente novos ângulos de conversação”. O que para O Escritório implica o
desafio de manter a comunicação da marca fresca, apesar de o tema ser sempre o mesmo: “O que é um desafio entusiasmante, porque uma das forças que identificámos no posicionamento estratégico que ajudámos a equipa da (então) Unicer a definir na altura foi justamente o potencial criativo que apresentava e a riqueza do diálogo que nos permitia estabelecer com os fãs da marca”, concretiza Nuno Jerónimo.
Para manter é também o posicionamento da marca nas suas várias dimensões, que, segundo o diretor de Marketing, se traduzem essencialmente em paixão pela cerveja, no compromisso com a amizade e na ligação à música e às novas gerações.