Percebendo-se que no Dia Internacional da Mulher há uma tendência a falar sobre mulheres, mas que logo no dia a seguir tudo volta à “triste normalidade”, o grupo resolveu intervir, usando os próprios jornais desportivos como ponto de partida. Os gráficos transformaram-se em jornais, mas sem nenhuma foto ou texto, só com as cores que evidenciam a diferença de atenção dada às mulheres, e foram entregues a jornalistas, influenciadores e atletas, para ampliarem o alcance da ação.
O desejo do grupo não é confrontar os jornais, pelo contrário, é fazer disso um momento de reflexão para que possam se unir e dar mais visibilidade às mulheres no desporto, já que elas acreditam que a partir disso é possível começar a mudar este ciclo de desigualdade. “Mais visibilidade gera mais interesse do público, que desperta interesses de marcas, que gera investimentos e consequentemente volta a gerar visibilidade”, afirma a fundadora do Raparigas da Bola, Marta Faria.