O desenvolvimento industrial verificado na Europa ao longo do século XIX provocou um aumento na procura de cimento, que em Portugal não existia. Vendo nessa lacuna uma oportunidade de negócio, o jovem empresário António Teófilo de Araújo Rato avançou com a produção de cimento em Portugal, naquela que seria a primeira fábrica construída de raiz em território nacional, o Centro de Produção de Alhandra, em 1894.
Com a nacionalização, em 1976, das cimenteiras portuguesas, é constituída formalmente a Cimpor – Cimentos de Portugal, E.P., dona de três fábricas: Alhandra, Loulé e Souselas, bem como a Fábrica de Cal Hidráulica do Cabo Mondego e as unidades de produção da Maceira-Liz e Pataias.
Decorridos 130 anos, a Taiwan Cement Corporation (TCC) passou a deter a totalidade dos ativos Cimpor Portugal e Cabo Verde, uma aquisição com o objetivo de fazer crescer os negócios em geografias estratégicas, estando já presentes em 11 países e quatro continentes.
“A empresa continua a desenvolver produtos inovadores e sustentáveis, com investimento em soluções de construção ecológicas e redução do impacto ambiental da sua operação”, afirma o Chief Commercial Officer, Ignacio Gómez, destacando o papel da empresa “como motor de desenvolvimento económico e social, investindo na criação de emprego, na formação dos seus colaboradores e no cumprimento dos requisitos legais, e assumindo um compromisso voluntário com a sustentabilidade.” “Só assim é possível construir um futuro de sucesso”, acrescenta.
Mantendo a mesma filosofia, o percurso da Cimpor prima pela constante inovação, internacionalização e modernização, preservando ao mesmo tempo os valores de sempre. “Continua focada em cumprir o seu papel no que respeita à responsabilidade, respeito e compromisso, colocando as pessoas em primeiro lugar. Além disso, continua a apostar na inovação por forma a garantir a melhor qualidade das soluções propostas e investir continuamente no aperfeiçoamento das suas atividades e dos seus profissionais.”
Fiel a uma evolução constante e estruturada, a Cimpor pretende continuar a expansão além-fronteiras, com investimentos focados na sustentabilidade, por forma a garantir um caminho rumo à neutralidade carbónica até 2050. “Este é o reflexo do compromisso com as principais preocupações a nível mundial, deste que é o terceiro maior ‘player’ internacional do mercado mundial de cimento”, defende Ignacio Gómez.
Sendo 2024 um ano crucial para a Cimpor, com a entrada no grupo TCC, a modernização da fábrica de Alhandra já está em marcha, num investimento total de 121 milhões de euros, e que tem como objetivo atualizar as infraestruturas e assegurar a redução de consumos de combustíveis fósseis, enquanto aumenta a performance e a capacidade de produção.
Logótipo e slogan resistem aos desafios dos tempos
Resistindo às várias mudanças e períodos históricos, a empresa mantém um logótipo reconhecido nacional e internacionalmente, associado à solidez e qualidade da Cimpor. “Essa reputação é garantida graças à constante associação entre a qualidade dos produtos e processos em constante evolução, que garantem à empresa níveis de eficiência que a associaram ao desenvolvimento de grandes obras em Portugal, como a Ponte Vasco da Gama, a Barragem de Alqueva, o Hospital CUF Tejo, o MAAT e, atualmente, as obras do Metro de Lisboa e do Porto”, exemplifica o Chief Commercial Officer da Cimpor, que se rege pelo slogan: “A nossa solidez faz parte da sua vida.”