Conteúdos maliciosos: Anunciantes pressionam redes sociais

O CEO da Federação Mundial de Anunciantes (WFA), Stephan Loerke, defendeu hoje, em Lisboa, que é necessário pressionar as plataformas digitais para que bloqueiem os conteúdos maliciosos. As marcas – disse – não querem estar associadas ao ódio.

 

Falando na Global Marketer Conference, lançou aos anunciantes presentes o desafio de pressionarem as redes sociais para que não se repitam acontecimentos como a transmissão, em direto no Facebook, do recente ataque na Nova Zelândia.

Neste contexto, defendeu que, coletivamente, a indústria pode ser uma “força do bem”. Recorde-se que a WFA representa 90% do investimento de marketing global, num valor estimado em 900 mil milhões de dólares anuais.

Em comunicado divulgado na sequência destas declarações, a WFA sublinha que todas aquelas plataformas são financiadas pelos anunciantes e que, tal como aqueles que as tornam lucrativas, têm a responsabilidade moral de considerar mais do que a eficiência e eficácia que oferecem às mensagens das marcas.

Voltando à conferência de Lisboa, Stephan Loerke partilhou ainda com a plateia os resultados de  um inquérito efetuado pela federação, segundo o qual as maiores marcas portuguesas são as pessoas, os pastéis de nata e Cristiano Ronaldo.

sd@briefing.pt

 

Quinta-feira, 28 Março 2019 12:39


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