Continuar a crescer, aqui e lá fora, é o plano da JMR. Quem o conta é Joana Meireles

A JMR Digital Marketing Agency chegou a Portugal há cerca de um ano e escolheu o Porto para se instalar. A CEO da agência, Joana Meireles, faz um balanço deste primeiro ano, destacando a distinção nos Prémios Lusófonos da Criatividade, a contratação de novos talentos e a inauguração do escritório na cidade Invicta. Fala, ainda, sobre o futuro e sobre os objetivos que se propõem atingir até ao final deste ano.

JMR

Briefing I Que balanço fazem deste primeiro ano em Portugal?

Joana Meireles I Este nosso primeiro ano em Portugal foi muito positivo para a JMR. Não só inauguramos o nosso primeiro escritório na emblemática Foz do Porto, com fizemos a contratação de cinco promissores talentos nacionais (e outros tantos internacionais), o que nos permitiu também fortalecer o nosso departamento criativo. A cereja no topo do bolo foi sem dúvida o prémio recebido nos conceituados Prémios Lusófonos da Criatividade. Para nós, foi um sinal de enorme reconhecimento por parte da indústria nacional e uma excelente forma de celebrar a nossa chegada.

De que forma a distinção dos Prémios Lusófonos da Criatividade ajudou a alavancar o vosso trabalho?

Sem dúvida alguma que este prémio nos trouxe bastante visibilidade e notoriedade na indústria. Desde a divulgação dos resultados que temos recebido muitos novos contatos de empresas e marcas portuguesas interessadas em trabalhar connosco, e tudo de forma bastante orgânica. E claro que as reações que temos tido nas nossas redes sociais são igualmente positivas e isso deixa-nos muitíssimo orgulhosos do nosso trabalho. Sobretudo por termos sido reconhecidos por um projeto que nos foi tão querido.

Quais as estratégias pensadas para garantir mais visibilidade no País?

Vamos continuar a apostar na participação em prémios, tanto nacionais como internacionais. Isto porque temos plena consciência da importância deste tipo de reconhecimento, sobretudo em Portugal. E talento não nos falta! Queremos também dar a conhecer mais o nosso trabalho através da divulgação nas plataformas digitais. Muitas vezes temos tendência a ser discretos e achamos que está na hora de mostrar ao mundo aquilo de que somos capazes.

Já somos também membros do Clube de Criativos, o que acreditamos que nos irá trazer boas e ricas oportunidades de networking.

Por último, mas não menos importante, queremos continuar a atrair clientes de todo o mundo e mostrar o distinto potencial criativo de Portugal.

O que marca a individualidade da JMR?

Quando criei a agência, há mais de cinco anos, fi-lo porque senti que existia um grande gap no que tocava a soluções 360º no marketing digital e de alta performance. Gosto de pensar que, ainda hoje, esse é um aspeto que nos diferencia de todas as outras agências.

Esse equilíbrio “quase” perfeito entre criatividade e tecnologia, e essa metodologia “forward thinking” que pomos em prática em cada projeto. Depois também acredito que a diferença se veja nas pequenas coisas. Somos completamente contra as soluções copy/paste e o abuso de buzzwords. Já para não mencionar que nunca fazemos promessas que não podemos cumprir a 100%. Seguimos muito a filosofia de “What you see is what you get”, o que acaba por fortalecer a confiança dos nossos clientes. Tudo é personalizado de acordo com cada desafio. Daí nos intitularmos de “agência boutique”. Somos uma equipa pequena, constituída apenas por talentos especializados (sem um mar de estagiários por detrás), acreditamos que cada projeto é único e tem necessidades diferentes, e os resultados são sempre muito mais rentáveis quando tudo é estudado ao pormenor.

Internamente, a nossa individualidade transparece na importância que damos às pessoas que trabalham connosco e à forma como priorizamos o bem-estar e a saúde mental dos nossos talentos. Quando existe um equilíbrio entre vida pessoal e vida profissional, o desempenho é muito melhor e as ideias fluem de outra forma.

Que objetivos têm até ao final de 2023?

O nosso maior objetivo é continuar a crescer, nacional e internacionalmente. Mas queremos fazê-lo de forma sustentável e sempre mantendo a nossa cultura de agência e essência de boutique. Cumprindo este primeiro objetivo, todos os outros virão de forma um pouco natural.

Gostaríamos de fortalecer o elo entre o mercado português e o mercado holandês, trazer mais contas portuguesas para a nossa carteira de clientes, melhorar a reputação do universo de agência em Portugal (que infelizmente ainda é um pouco pejorativa), transmitindo alguns dos nossos valores para a cultura de agências, no País. E queremos continuar a gerar resultados inovadores e relações fortes e duradouras com os nossos clientes, não fosse esse o nosso foco principal. No fundo, queremos continuar os mesmos revolucionários de sempre.

Catarina Simões Farinha

Quinta-feira, 16 Março 2023 12:53


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