Paula sempre foi apaixonada pela cozinha, tal como explica. Devido ao facto de saber fazer doces e trabalhos artesanais, há 11 anos, decidiu apostar no cake design. Inicialmente, as suas criações eram destinadas a aniversários de familiares, contudo, os seus bolos passaram a fazer sucesso e não tardou muito para ganharem notoriedade e começarem a chegar vários pedidos. É assim que, em 2018, surge a conta no Instagram @23fairycakes, que, inicialmente, tinha apenas o objetivo de ter um portefólio online das suas criações. A partir daí, começaram a surgir algumas encomendas, tornando-se num hobby conciliado com o emprego que tinha.
Em julho de 2020, durante a pandemia de Covid-19, Paula ficou desempregada ao mesmo tempo que a filha terminava uma pós-graduação em Gestão de Marketing. “Colocamos tudo o que sabíamos em prática para fazer da Fairycakes o nosso emprego full time”, explica Tânia. A profissionalização deste negócio acontece em fevereiro do ano seguinte.
Em relação aos produtos que se podem encontrar, o bolo de cenoura é o “best seller” na sua categoria. Já no que diz respeito aos brigadeiros, há um empate entre o brigadeiro de creme de leite e o de cookie, “que são os mais queridos dos clientes”. Destaque ainda para os ramos de flores comestíveis, “que são os responsáveis pelo boom no digital e na televisão”.
Relativamente aos planos para o futuro, este é um caminho que se iniciou em março com a abertura o primeiro ponto de venda, de forma temporária, no LoureShopping. “Queremos continuar a dinamizar a marca, junto do cliente e, portanto, esperamos conseguir voltar a espaços físicos com a Fairycakes e interagir o máximo com o cliente”. Os planos passam também pelo desenvolvimento de novos produtos, nas épocas temáticas, com a intenção de surpreender o público.
Simão Raposo