“Ainda nada está decidido ou sequer falado a nível local. O processo irá ser discutido país a país, consoante a natureza das empresas. Estamos serenos, o grupo é muito sólido em Portugal”, acrescenta Susana Carvalho.
Por sua vez, Jorge Castanheira sustenta que, para já, não há informações que garantam que a fusão ocorrerá localmente, embora “seja, com certeza, um dos cenários em cima da mesa”.
“Do ponto de vista global, a fusão faz todo o sentido tendo em conta os desafios atuais. As marcas precisam de grandes ideias, mas também de soluções end to end. Ao juntar estes dois networks, Wunderman e JWT, haverá mais capacidade para fornecer exatamente o que as marcas e os clientes necessitam: uma agência criativa de dados e tecnologia criada para inspirar o crescimento do negócio dos seus clientes”, sublinha.
A nova agência irá designar-se Wunderman Thompson e abrangerá cerca de 20 mil pessoas em 200 locais de 90 mercados. Terá como CEO global Mel Edwards, que havia sido promovida em setembro a CEO global da Wunderman, depois de o seu antecessor, Mark Read, ter sucedido a Martin Sorrell na liderança da WPP. A atual CEO mundial da JWT, Tamara Ingram, será chairman.
As fusões têm-se sucedido na WPP. Em 2017, a Wunderman fundiu-se com a Possible, a seguir foi a vez das agências de meios Maxus e MEC, que deram origem à Wavemaker. Também as consultoras de relações públicas passaram pelo mesmo processo, com a Burson-Marsteller e a Cohn & Wolfe a resultarem na Burson Cohn & Wolfe. E cinco agências de design confluíram na Superunion.