A génese está nos concertos que a produtora tem vindo a promover a propósito do dia 14 de fevereiro. Concertos dispersos mas em que, como testemunha Paulo Sousa Martins, as salas estão geralmente esgotadas, com o público a evidenciar uma “disposição diferente de um dia normal”. “Sentimos que poderíamos aproveitar estas características e criar um elemento comum entre todos os concertos. Surgiu assim o conceito de festival, enquanto festa de música e emoções, com a dispersão geográfica como uma das características base, o que nos permite ganhar escala nacional”, explica.
A Produtores Associados identificou, assim, a oportunidade de criar uma plataforma de comunicação que associasse diretamente música ao vivo com o Dia dos Namorados. Nasce então a marca, em cujo ADN – sublinha Paulo Sousa Martins – está fortemente vincada a música enquanto catalisador da paixão.
A primeira realização da nova marca será um festival precisamente a 14 de fevereiro. Apresenta oito nomes da música portuguesa, em palcos de oito cidades que funcionam também como destino turístico para um fim-de-semana de celebração. Diz Paulo Sousa Martins que, apesar de todos percorrerem o país regularmente, parte destes artistas não pisava alguns destes palcos há bastantes anos. “É o caso dos Xutos & Pontapés no Coliseu do Porto em registo intimista”.
“às vezes o amor” não quer ser apenas mais uma marca. Nem mais uma marca na música – o seu elemento diferenciador – afirma Paulo Sousa Martins – assenta em três pilares: celebração do dia dos namorados, artistas de referência e dispersão geográfica. “Este é o festival que vai aquecer os corações durante o inverno”.
É uma marca ambiciosa: quer tornar o festival numa referência nos festivais de inverno em Portugal e quer ser uma love brand.
Para já, este festival será o rosto mais visível da marca. Mas, “é uma marca moderna, aventureira q.b. e com muita vontade de se relacionar com outras”, pelo que a Produtores Associados promete que “às vezes o amor” levará a descobrir novos caminhos.