Tal como explica o autarca, a nova identidade visual do museu centra-se na figura da Infanta D.ª Joana, sendo que o objetivo é “recontar a sua história, mantendo o rigor dos factos históricos, mas com um toque de contemporaneidade”. Além disso, procura também valorizar factos históricos, como “o despojamento, a descentralização, a juventude, a solidariedade e a partilha, sendo um instrumento educativo e inspirador de valores, mais acessível e mobilizador”. O mês de apresentação desta novidade coincide com a celebração dos 552 anos da chegada da princesa Santa Joana a Aveiro, vinda de Lisboa, que se assinalam este domingo, 4 de agosto.
Atualmente, é possível visitar neste espaço o túmulo da princesa e a Igreja do Convento de Cristo revestida totalmente a talha dourada, que são as suas duas grande referências. Além de objetivos ligados à vida da princesa, o Museu é também conhecido pela sua coleção de Barroco, com um espólio significativo de obras de pintura, escultura, talha, azulejo ou ourivesaria. O museu municipal também é conhecido pela sua coleção de Barroco, com um espólio de obras de pintura, escultura, talha, azulejo ou ourivesaria também disponíveis para serem conhecidas pelos visitantes.
Esta transformação surge no mesmo ano em que Aveiro é a Capital Portuguesa da Cultura, algo que José Ribau Esteves classifica como “muito importante” para “sedimentar a capacidade de crescimento ao nível cultural” e dar a conhecer a região a cidadãos portugueses e do resto do mundo. “Aveiro nunca teve esta oportunidade e poderá não vir a ter nas próximas décadas, de se dar a conhecer”, diz. Neste âmbito, o espaço de exposições temporárias do museu recebe mostras de algumas das principais instituições ligadas à arte e à cultura, como é o caso da a exposição “Imaginário Colectivo”, patente até 23 de setembro.
Simão Raposo