Em 2020, os portugueses deram uma resposta “bastante positiva” à pandemia de Covid-19, tendo alcançado um volume de pedidos de marcas nacionais de 21.471. De acordo com os autores, é um número “surpreendente”, principalmente se equipararmos com as cerca de 21.627 marcas requeridas em 2019. Neste mesmo indicador, encontram-se os titulares portugueses com mais pedidos de marca submetidos, onde é possível verificar alguns nomes como: Universidade de Aveiro, SIC, Sociedade Portuguesa de Futebol, Porto Editora ou Caixa Geral de Depósitos.
O estudo conclui que houve um “crescimento sólido” do volume de pedidos nacionais de marcas nos últimos 20 anos, colocando Portugal em sexto lugar no ranking geral, posicionando-se apenas atrás de Itália, Reino Unido, Espanha, Alemanha e França – um resultado “muito positivo” para o País. Já os pedidos de marcas internacionais, nas últimas duas décadas, não têm acompanhado o volume de proteção de insígnias nacionais, sendo que apenas 20% das marcas portuguesas são requeridas ao nível internacional.
Relativamente às classes das solicitações, realizadas entre os anos 2001-2020, é possível constatar que, em território nacional, a percentagem é “bastante equilibrada” – 47% para produtos e 53% relacionadas com serviços. “A abrangente classe que contempla serviços de publicidade, marketing, administração de negócios, entre outros, lidera a tabela tanto nos pedidos nacionais como nos internacionais”, lê-se.