A ideia é os realizadores fazerem uns pequenos filmes sob o tema “Urgente é a Poesia”. Mas, explica o realizador que cada produtora foi desafiada a criar livremente uma interpretação do tema do festival. Um tema que não “tem que ser diretamente ligado ao aspeto negativo do fator tempo”, diz Rui Vieira. Além disso, procura-se, também, aproximar as produtoras do Clube e dos criativos. Uma relação que – diz o realizador – é fundamental nesta indústria.
Para Rui Vieira é, também, urgente “colocar Portugal no mapa da criatividade mundial, voltar a ganhar prémios internacionais e ganhar reconhecimento no panorama internacional”.
Para isso é preciso o contributo de todos, desde os criativos, produtoras e clientes, afirma. É aqui que o papel do Clube de Criativos de Portugal ganha importância, pois a Creative Jam é, para Rui Vieira, um momento de inspiração, socialização e introspeção da indústria criativa. “É importante nem que seja uma vez por ano”. Uma iniciativa que pretende valorizar a criatividade nacional, pois para Rui Vieira “urgente é deixar de exportar só talentos e começar a exportar uma cultura e identidade”.