E porquê estas?
Impacto porque “no negócio da criatividade destaque é rei”: “Ganhar a luta num espaço ocupado deve ser a regra número um. Seja um espaço comercial ou a cabeça de um diretor criativo. Um portfolio deve ser como uma boa campanha. Deve ter grandes ideias e, consequentemente, originar um grande recall”, argumenta.
Quanto à escolha de versatilidade, justifica-a assim: “Pacote de açúcar, rádio, banner, campanha 360 ou qualquer outra coisa. Todos os meios são nobres e eu gosto de ver boa criatividade ser utilizada em todos eles. Mostra que o criativo é versátil e que tem a aptidão para enfrentar qualquer desafio. Uma grande ideia pode vir em muitas formas. Mas, atenção, não é tocar sete instrumentos e não ser bom é nenhum, é ser primeiro violino e tocar bem em qualquer palco.”
Já sobre “bio”, diz que “não é tanto sobre onde o criativo já trabalhou, mas sobre quem é”. “Há uma anos dizia-se: vemos pastas, mas contratamos pessoas. Para mim, continua a ser verdade. O portfolio é só uma parte do pitch. Quem quer ser criativo tem de ser apaixonado pela profissão e eu tento ler isso em todas as entrevistas. A maneira como fala das suas campanhas e do trabalho, o que faz fora da agência, a capacidade de me envolver nas suas histórias, tudo está sobre análise”, sustenta.
No que toca à sua biografia, conta que trabalha em publicidade há mais de 20 anos, tendo passado por agências como BBDO, Y&R, TBWA, Havas e JWT. E também já conquistou diversos prémios e menções honrosas, com destaque para Clube de Criativos de Portugal, Clio Awards, One Show Awards, Cannes Lions e Prémios Eficácia. Em 2014, foi o redator mais premiado no CCP.
Agora, vai avaliar os candidatos à Portfolio Night, iniciativa que o CCP representa em Portugal e de que a Briefing é media partner. A noite é a de 2 de junho e as inscrições estão abertas.
