A iniciativa destina-se a meios de comunicação que apostem num modelo de assinaturas digitais. Ao longo de nove meses, serão acompanhados pelo programa, no desenvolvimento de estratégias para angariar e reter assinantes. Ao Público, juntam-se: o inglês The Courier, o checo Denik, o irlandês Irish Independent, o francês Le Journal du Dimanche, o austríaco OÖNachrichten, o espanhol El País e o alemão Ruhr Nachrichten.
“Há oito anos que o Público aposta num modelo de assinaturas nas suas plataformas digitais e o número de assinantes duplicou ao longo do último ano. O fenómeno, acompanhado pelo aumento do tráfego do site, foi em parte impulsionado pela pandemia e pelo confinamento, que aumentou o interesse por informação diária e levou também a quedas generalizadas nas vendas de jornais em papel”, explica, em comunicado, o jornal, que tem, atualmente, cerca de 40 mil assinaturas digitais.
O responsável do Google Mark Peters afirma, em comunicado, que querem “continuar a apoiar editores de todos os tamanhos a encontrar um futuro sustentável, sobretudo em torno do crescimento das receitas vindas de leitores”.
Além do Google, o programa é gerido pela International News Media Association e pela FT Strategies, uma empresa de consultoria do jornal britânico Financial Times.