Se é relevante, está no YouTube

Se é relevante, está no YouTubeUma ferramenta poderosa, ao serviço dos anunciantes e que apresenta o consumo de vídeo online como uma oportunidade para as marcas comunicarem com o target. É assim que Frederico Costa, Industry Head da Google Portugal, apresenta o potencial do YouTube para o mercado publicitário nacional.

Briefing | Quais as vantagens para os anunciantes que comunicam através do YouTube?

Frederico Costa | É desde logo importante referir a cobertura que o YouTube atinge. Acedem ao YouTube em Portugal pelo menos 1 milhão de pessoas, todos os dias, através de diversos dispositivos. É por definição a plataforma de visualização de vídeos em Portugal e um hub para os conteúdos que as marcas queiram associar ao seu negócio permitindo aos utilizadores um envolvimento com essas áreas de interesse fora do site da marca. Pela primeira vez introduzimos o conceito de “publicidade por convite” com o formato True View, que permite aos utilizadores a decisão de ver ou não ver o anúncio e assegurar que o anunciante só paga se houver uma visualização intencional, isto é, só paga por visualizações de consumidores realmente interessados e, portanto, relevantes. Em resumo, a presença das marcas no YouTube permite responder a diversos desafios que estas têm hoje em dia: estar onde estão os seus consumidores, impactar percentagens significativas dos seus targets, com níveis de envolvimento muito interessantes pela natureza dos conteúdos mas também pelas capacidades de segmentação que permitem, e ainda podem “convidar” a sua audiência a ver esses conteúdos, o que significa que os níveis de brand awareness e recall são claramente maiores entre os que decidiram ver o anúncio. Este último aspeto não só incentiva as marcas a criarem conteúdos mais relevantes e apelativos para os consumidores, como também assegura que aquelas não se tornam intrusivas para o público.

Briefing | O YouTube também tem serviços próprios para anunciantes?

FC | O YouTube é uma ferramenta poderosa ao serviço dos anunciantes que permite comunicar em função de vários objetivos, desde a construção de marca, consideração, criação de “engagement”, entre outros. Além disso existem já ferramentas como os “Brand Lift Surveys”, lançadas recentemente em Portugal, que permitem aos anunciantes medir o impacto das suas campanhas em métricas como “brand awareness” e “ad recall” de forma imediata e sem qualquer custo adicional.

Briefing | E qual o custo para os anunciantes que comunicam no YouTube?

FC | O custo varia de acordo com as soluções e com os objetivos definidos no início da campanha. No caso específico do formato “True View”, as marcas só pagam (por visualização) quando os utilizadores escolhem ver o seu anúncio até ao fim.

Briefing | Há marcas portuguesas a destacar-se na plataforma?

FC | O YouTube é hoje um canal relevante no media mix dos anunciantes portugueses. Todos os setores de atividade que comunicam above the line olham para o YouTube e para o crescimento explosivo do consumo de vídeo online como uma excelente oportunidade para comunicar com os seus targets. Como é normal alguns setores como a grande distribuição, o setor das telecomunicações e o setor automóvel têm sido mais rápidos neste movimento, mas hoje todos os setores relevantes anunciam de forma regular no YouTube como complemento à TV.

Briefing | Quais as vantagens para o YouTube ao ser utilizado como uma ferramenta de marketing?

FC | O YouTube é, antes de mais, um canal de vídeo para os utilizadores e é nisso que estamos focados: em desenvolver produtos que sejam o mais relevantes possível para os utilizadores. Os anunciantes surgem apenas se os produtos tiverem sucesso junto dos utilizadores.

Briefing | E que métricas utilizam para medir o sucesso de um anúncio?

FC | Dependendo dos objetivos do anunciante, temos um leque alargado de métricas que permitem avaliar desde a notoriedade das campanhas, à cobertura e frequência até à interação com os anúncios medida através do número de visualizações, visitas ao site, entre outras.

Esta estrevista pode ser lida na íntegra na edição impressa do Briefing.

rs@briefing.pt

Terça-feira, 28 Julho 2015 11:52


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