“As grandes marcas estão a demorar tempo a adaptar-se, mas estão a chegar lá”, afirma. Entende que as marcas tradicionais têm nas suas mãos a adaptação ao mercado e à concorrência que enfrentam por parte das marcas millennial, provenientes especialmente da China. “Têm produção, distribuição, marketing…” O que lhes falta, então? Velocidade, defende. “Duplicar a velocidade é um elemento chave”, sugere. Rapidez como a que adianta que a S4 Capital tem.
Fundamental para as marcas antigas é também “apostar na inovação”, advoga. Porque, refere, “pode-se ter inovação sem branding, mas não se pode ter branding sem inovação”.
Em conversa com o CEO da Federação Mundial de Anunciantes, Stephan Loerke, afirma que ainda que a China seja uma “força imparável, Nova Iorque ainda é o coração da indústria”. Sobre a pressão que as agências têm sofrido, sobretudo após 2008, e que as levou a mudar as suas estruturas, sustenta que também os clientes têm que mudar. “Não faz sentido pedirem-nos para mudar a nossa estrutura, se a estrutura dos clientes também não mudar”.
E sobre o Brexit, “para onde vamos?”, perguntou Loerke, já no final. Sir Martin não faz “ideia”, mas deixa o desejo de que não aconteça.