A sorte e o azar já faziam parte da narrativa original da marca, contando com estes conceitos espalhados no naming das cervejas da marca: a Rolling Dice (India Pale Ale), a Black Cat (Oatmeal Stout), a Lucky Number Seven (Blonde Ale), a Jar of Stars (Organic American Pale Ale) e a Great Seal (American Pale Ale).
João Frazão, um dos responsáveis pela Trevo, adianta que, dado o “crescimento considerável”, tornou-se necessário “rever toda a comunicação” da marca, tendo em conta a afirmação da mesma no setor cervejeiro artesanal. “O exercício levou-nos a fazer uma mudança de fundo”, indica.
Por sua vez, Marko Rosalline, responsável pela Deadinbeirute, salvaguarda que “fazer o rebranding de uma marca ou produto exige uma reflexão profunda sobre aquilo que são os fundamentos da sua existência”. “A Trevo tem um universo de consumidores vasto e é uma marca reconhecida no setor, apesar de ter apenas três anos. A responsabilidade de renovar a gama de produtos, a identidade da marca e a sua comunicação era grande”, acrescenta.
Quanto ao novo produto, a microcervejeira nacional apresentou uma nova cerveja em lata, a Vila Caparica, em abril. No âmbito deste lançamento, a marca decide agora apostar neste material para a restante gama de produtos. “A lata apresenta benefícios extraordinários. Protege totalmente a cerveja da luz e do oxigénio, o que permite uma boa conservação da bebida, e requer menos energia para arrefecer. Além disso, a lata é um recipiente mais amigo do ambiente, tendo a capacidade de se reciclar infinitamente. E é fácil de transportar”, argumenta João Brazão.
Ainda neste contexto, a Trevo adquiriu uma linha de enchimento de latas que vai estar disponível nas suas instalações como serviço aos restantes cervejeiros nacionais.