Foram assim enquadrados no estudo desenvolvido pela GfK e pelo 40+Lab:
1. Active Heart (27%): um segmento transversal (45-64) marcado pela sua “atividade”: valorização e participação ativa nas diferentes redes estruturais: trabalho, família, comunidades. Pessoas bem “resolvidas” com a vida, que se sentem felizes;
2. Work Survivors (25%): um segmento que procura sobreviver financeiramente no mundo atual, de status social baixo, com estruturas familiares reduzidas e pouco abertos à inovação – homens tendencialmente sós que valorizam as rotinas trabalho-casa-amigos;
3. Biterness Soul (24%): um segmento que se caracteriza por um isolamento, negativismo e angústia, face a si próprios, e face ao que os rodeia. A sua casa é o “seu mundo”, a apatia e inação o seu modo de vida;
4. Family’s Matriarch (13%): as avós, altruístas, que valorizam as relações pessoais, e gostam de aprender com as gerações mais jovens (netos) – a felicidade da partilha. Gostam de se envolver com a comunidade e de cuidar de si próprias;
5. Good Lifers (10%): um segmento predominantemente feminino, de status elevado, autoconfiante, open minded e que gosta de apreciar o que a vida tem de melhor – prontos a viver a vida. Estão nas relações porque nelas se realizam, valorizam a saúde e o corpo.
O que a APAN se propôs com este estudo, apresentado ontem em conferência, foi aprofundar o conhecimento sobre estes portugueses, que, além de representarem a maior fatia de consumo em Portugal, são um público incontornável para as empresas e para as suas marcas.