Teresa Lameiras conduz a sua Impressão Digital

A freguesia de Santiago, em Lisboa, onde cresceu, traz boas recordações à diretora de Comunicação e Marca do Grupo SIVA. O cenário para partilhar as suas preferências não podia ser outro.

Teresa Lameiras conduz a sua Impressão Digital

Um objeto indispensável

Telemóvel. Para ter acesso às mensagens, notícias, falar com a equipa e imprensa… Incontornável e nem sempre utilizado com a moderação que deveria.

Um livro memorável 

“Memórias de Adriano”, de Marguerite Yourcenar. É como que uma reflexão dirigida a nós, em particular, sobre uma sociedade mais justa, mais pacífica, em que se aborda a questão das mulheres e das minorias (escravos). Um livro intenso.

O filme da minha vida

“A vida é bela”, de Roberto Benigni. Porque há períodos da história que não devem ser esquecidos, mas, sobretudo, pelas enormes lições: conseguir encontrar um lado positivo em tanta adversidade, saber construir uma narrativa de bem para proteger os seus/os nossos. Que, mesmo com um destino traçado, não se desiste e se encontra sempre uma oportunidade de construir algo de positivo.

O hobby

Viajar e ler. Para conhecer as pessoas, as diferentes culturas. Gostamos muito de viajar, de preparar as viagens para entrar no universo de cada realidade. E viajar traz sempre memórias boas de estarmos juntos, com mais tempo para nós. Ler, para viajar no imaginário das narrativas, sejam elas de ficção ou narrativas assentes em biografias ou factos históricos.

A série de eleição

“Segurança Nacional”. Gosto de séries de espionagem, de advogados, de crime, de história, de documentários. Não gosto de ficção científica.

Um destino inesquecível

New Orleans e Key West. Os EUA, pela sua imensidão, são sempre uma boa surpresa – cidades incríveis, parques naturais, desertos, música, o mar, enfim, um pouco de tudo o que vamos descobrindo. De New Orleans tenho a memória da cultura, do peso da história, do colonialismo e das suas marcas, da música que anima e traz o peso e magia de um sentimento forte – adoro jazz.

Onde não voltarei 

Não faço ideia. Gosto sempre de ir, de voltar e encontrar uma nova perspetiva.

O carimbo que falta no passaporte

Japão. Ainda não fui, mas espero ir em breve!

O recanto em Lisboa 

Castelo de São Jorge e a freguesia de Santiago, pelas memórias de infância. As Portas do Sol, que se abrem a uma cidade e rio imensos, marcados de história e de beleza. A escola primária, amigas que ainda conservo desde a escola. A beleza de um bairro histórico com menos turistas onde a proximidade entre as pessoas era mais real. Onde via brincar na rua (não me deixavam, por muito que pedisse) e o jardim que usávamos era o Castelo, com todos os recantos e magia. A freguesia de Santiago, em Lisboa, onde cresci, traz-me muitas e boas recordações.

Tornei-me marketeer porque 

Acredito no poder da comunicação.

A estratégia de marketing perfeita é 

A que conduz o alvo à descoberta e compra do produto.

Se não fosse marketeer seria

Repórter/jornalista. Fiz rádio no Grupo RR e foi uma excelente experiência. Como locutora/realizadora, mas também como repórter. Esta última experiência, que conseguia conciliar com outras na rádio, foi fantástica. A liberdade para escolher assuntos relevantes, curiosidades e até denunciar situações foi marcante. Um bom trabalho de jornalista, com liberdade e consciência, pode realmente mudar o mundo, contribuindo para que seja melhor.

Marca com que gostaria de trabalhar

Marcas que são pessoas. Tenho muito sentido crítico com o que faço e fazemos no dia a dia e vejo com muita curiosidade o que é feito pelas marcas de nome próprio, as que são aquela pessoa. Não vejo trabalhos de referência, geridos de forma coerente e gosto de pensar como seria gerir uma marca que está mesmo ali, numa pessoa com vontade e voz, na gestão a fazer e na dificuldade deste desafio. Temos managers, mas não vejo este trabalho a ser feito como se fosse para uma marca.

Uma marca de sempre

Ucal. Faz parte da minha infância, quando havia o leiteiro que deixava em casa, ou íamos à leitaria com as garrafas de vidro vazias para trazer cheias. E, se corresse bem, algumas de leite com chocolate. 

Uma figura inspiradora 

As que se desafiam e geram mudanças positivas na sociedade. Tenho algumas do passado e outras atuais, mas o que me inspira é a capacidade de fazer acontecer com um propósito e coerência. Temos algumas já do nosso tempo.

Sexta-feira, 15 Setembro 2023 08:45


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