O operador enfrenta o desafio de um player recém-chegado a um mercado – o dos conteúdos desportivos – onde, durante 20 anos, havia um único fornecedor. “Ainda somos muito startupianos”, resume, sublinhando, porém, que, mais do que um canal, se assume como uma empresa de conteúdos live. “Entrámos com um paradigma novo, o do live”. A estratégia centra-se em tornar esses conteúdos apetecíveis, gerando “um engagement que seja altamente sharable”. As redes sociais são a prova dos nove: “Num ano, estamos a caminho de fechar os 400 mil seguidores. Somos o canal europeu com mais engagement nas redes sociais”, quantificou, afirmando que “é difícil ter um like, mais difícil ainda um share”.
Para este resultado, afirma, contribuiu a abordagem “diferente” aos conteúdos”: “Vamos atrás das emoções, da celebração”, numa lógica data driven e assente na performance. “Todo o cêntimo que gastamos é para ir buscar um cliente, seja através de operador, seja através do nosso over the top. Queremos ser eficientes”.
Não obstante a aposta na performance, Nuno Miranda considerou que a marca é o mais importante e não pode ser esquecida: “Se não levarmos os valores da marca a peito, a longo prazo vai haver um momento em que vamos cair. Queremos ser uma love brand – quando entrei disse que, em dois anos, queria estar no top of mind”.
Para isso conta com a tecnologia, nomeadamente com o 5G, que irá permitir acabar com os delays no futebol e levar o live para um novo paradigma.
