São cerca de 2.725 startups de 108 países que estarão presentes no salão de exposições, com a IA e o machine learning a surgir como o setor líder, representando quase um quinto de todas as startups expositoras. SaaS, tecnologia da saúde e do bem-estar, tecnologia financeira e sustentabilidade completam os cinco principais setores. Das startups, 40 % foram fundadas por mulheres, em linha com os esforços da Web Summit para aumentar a visibilidade das mulheres em todo o ecossistema tecnológico global.

“Há dez anos, já parecia que o mundo estava a mudar rapidamente, mas isso não é nada comparado com a rapidez com que o mundo está a mudar hoje”, disse o CEO da Web Summit, Paddy Cosgrave, na abertura da cimeira tecnológica. “Já se passaram dez anos desde que uma pequena startup de três pessoas chamada Revolut apareceu na Web Summit. Hoje, a Revolut é a empresa privada de tecnologia mais valiosa da Europa”, lembrou, acrescentando que não tem dúvidas de que há outra Revolut na Web Summit ou “talvez várias”.

Este ano, o Web Summit apresenta o China Summit, um evento dedicado a mostrar inovações e a promover o debate sobre como a colaboração entre regiões pode acelerar o progresso global em media, IA e tecnologias de ponta. Além disso, estreia o Future of Media Summit, um encontro exclusivo de editores e repórteres de vários meios internacionais, para explorar a evolução dos media e o impacto que a tecnologia está a ter no panorama mediático.

Outros números

– Quase 200 startups levantaram fundos após o evento

– 869 oradores juntam-se aos palcos da Web Summit este ano

– 1519 editores, CEO, redatores e repórteres vão explorar novas tecnologias e ideias que moldam o futuro

– 268 delegações governamentais de 82 países

– 400 encontros organizados estão a decorrer

Carolina Neves