Embora haja vontade, o contrato ainda não está fechado e as conversações com o executivo prometem continuar. Em causa está, sobretudo, o facto de o espaço da FIL já não ser suficiente para acomodar as ambições de crescimento do evento tecnológico, que termina esta quinta-feira.
“Nos últimos nove anos Lisboa transformou-se”, disse, salientando o papel da Web Summit neste desenvolvimento. Acho que os ingredientes já estavam lá e, então, é incrível ter sido capaz de desempenhar (…) possivelmente um pequeno papel nisso”.
As receitas da cimeira cresceram este ano, em resultado de dois novos eventos: no Qatar e no Rio de Janeiro. “Aumentámos a receita em quase 30 %, um recorde histórico, foi um ano muito rentável”, notou, revelando que fizeram “talvez quatro a cinco milhões em lucro e 10 a 11 milhões em EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações]”.
Uma das consequências da realização da Web Summit no Brasil é, aliás, que mais empresas do país participem no evento em Portugal. “Talvez já estejam aqui mais start-ups brasileiras do que portuguesas”, observou.
Sobre a hipótese – “excelente” – de ir para África, revelou que se reuniu, nos últimos dias, com vários ministros de países africanos. Quanto à presença na Ásia, admitiu realizar vários eventos em países diferentes, em virtude de o continente “ser tão grande” e afirmou que tem estado em contacto com os governos de Singapura, Japão e da Coreia do Sul.
Sofia Dutra