#WebSummit. Para sempre em Lisboa? Para Paddy Cosgrave, é um sim

“Queremos ficar para sempre em Lisboa”, afirmou o fundador e CEO da Web Summit, Paddy Cosgrave, esta quarta-feira, em conferência de imprensa. Partilhou a vontade de manter o evento na capital, para lá do fim do atual contrato com o governo português, em 2028.

#WebSummit. Para sempre em Lisboa? Para Paddy Cosgrave, é um sim

Embora haja vontade, o contrato ainda não está fechado e as conversações com o executivo prometem continuar. Em causa está, sobretudo, o facto de o espaço da FIL já não ser suficiente para acomodar as ambições de crescimento do evento tecnológico, que termina esta quinta-feira.

“Nos últimos nove anos Lisboa transformou-se”, disse, salientando o papel da Web Summit neste desenvolvimento.  Acho que os ingredientes já estavam lá e, então, é incrível ter sido capaz de desempenhar (…) possivelmente um pequeno papel nisso”.

As receitas da cimeira cresceram este ano, em resultado de dois novos eventos: no Qatar e no Rio de Janeiro. “Aumentámos a receita em quase 30 %, um recorde histórico, foi um ano muito rentável”, notou, revelando que fizeram “talvez quatro a cinco milhões em lucro e 10 a 11 milhões em EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações]”.

Uma das consequências da realização da Web Summit no Brasil é, aliás, que mais empresas do país participem no evento em Portugal. “Talvez já estejam aqui mais start-ups brasileiras do que portuguesas”, observou.

Sobre a hipótese – “excelente” – de ir para África, revelou que se reuniu, nos últimos dias, com vários ministros de países africanos. Quanto à presença na Ásia, admitiu realizar vários eventos em países diferentes, em virtude de o continente “ser tão grande” e afirmou que tem estado em contacto com os governos de Singapura, Japão e da Coreia do Sul.

Sofia Dutra

Quinta-feira, 14 Novembro 2024 10:22


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