Um calendário erótico para vender… caixões

O polaco Zbigniew Lindner é dono de uma agência funerária e queixava-se de que, apesar de “todo o trabalho e carinho” que colocava no fabrico de caixões, eles só eram “admirados” durante “uns breves e tristes momentos”. Até que o filho teve uma ideia: por que não fazer um calendário com fotografias dos melhores modelos? O resultado é um calendário erótico e um salto nas vendas.

Desde que colocou a ideia em prática, Lindner passou a fabricar mais de 11 mil caixões por mês e a exportá-los para vários países europeus. Já lá vão cinco anos e todos os anos há um tema – o de 2014 é a beleza natural da Polónia.

Dada a semelhança entre o nome Lindner e uma conhecida marca suíça de chocolates, algumas das modelos que responderam ao casting pensavam tratar-se de um anúncio para doces, mas, depois de saberem que eram caixões, apenas uma das 50 candidatas desistiu.

A iniciativa do empresário já suscitou a reação da igreja polaca, que comentou que “a morte não deve misturar-se com sexo, mas sim ser tratada com respeito”. Lindner respondeu que o caixão não é um objeto sagrado, mas um móvel mais: “A nossa última cama”.

A verdade é que juntar caixões e modelos meio despidas parece ter funcionado bem: os calendários vendem-se a 35 euros cada e a receita reverte para a caridade.

briefing@briefing.pt

Segunda-feira, 30 Dezembro 2013 11:01


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