De acordo com a CEO da WGSN, existem três hábitos dos consumidores que vão definir 2027. A primeira delas é a “epidemia da solidão”, que está relacionada com o facto de a maioria das pessoas ainda estar a sofrer uma “ressaca” da pandemia de Covid-19, que levou ao fecho de muitos espaços sociais. A Organização Mundial de Saúde chega mesmo a revelar que uma em cada seis pessoas se sente sozinha. Um dos exemplos da necessidade que as pessoas têm de criar relações é o crescimento, em 59 %, dos clubes de corrida. Carla Buzasi sublinha que “as conexões humanas vão ser mais importantes do que nunca”.
A segunda tendência é o desejo de as marcas serem mais humanizadas, visto que 53 % das pessoas revelam que a Inteligência Artificial (IA) as deixa nervosas. Contudo, a oradora dá o exemplo de haver muitas casos em que a IA serve de terapia porque, por vezes, conseguem respostas “mais empáticas e culturalmente relevantes”. Por essa razão, desafia as insígnias a pensarem como pessoas para promoverem uma melhor relação com os consumidores e criarem uma “empatia humanizada”.
Por último, o desejo de diversão é outro dos fatores destacados, dado que 49 % das pessoas consomem produtos de empresas que as fazem felizes. É por isso que é lançado o desafio de dar alegria ao mundano e usar o entretenimento para construir resiliência, união e inovação.
Simão Raposo

