#WebSummit. Quando as marcas desafiam o status quo

O cofundador e CEO da Rival, Eric Fulwiler, apresentou, em exclusivo na Web Summit Lisboa, os resultados da primeira edição do The Rival 50 Challenger Brand Index. As marcas que se encontram no pódio são: a Buldak, a Hyrox e a Liquid Death. Este estudo, desenvolvido em parceria com o Imperial College de Londres, Reino Unido, pretende destacar as insígnias que “quebram as convenções e correm riscos criativos”.

#WebSummit. Quando as marcas desafiam o status quo

De acordo com o CEO da Rival, o relatório divulgado foca-se nas marcas que estão a conseguir ser bem-sucedidas através de “ideias ousadas, relevância cultural e convicção criativa”. Para ser possível alcançar os resultados apresentados, foi feita uma combinação da análise de dados com a criatividade a fim de identificar as organizações que geram “impacto real”. De seguida, estes critérios foram segmentados em três pilares: diferenciação, que inclui a identidade visual, a mensagem e as convicções; a capacidade de gerar conversas sobre a marca; e a relevância.

Eric Fulwiler enumerou algumas das tendências identificadas após a análise dos diversos casos. A primeira é a pertença como ecossistema de marca, sendo que as mais eficientes não pretendem construir audiências, querendo que as mesmas se envolvam no seu desenvolvimento. Um dos exemplos é a Nothing Phone que, através dos membros do seu subreddit, conseguiu redefinir o conceito de “ter uma marca”.

Outra é a polaridade ideológica como fator de diferenciação. Isto está ligado ao facto de que quando os produtos têm um visual idêntico, a mesma função e um preço semelhante, as insígnias não sejam definidas pelo que vendem, mas pela visão do mundo a que estão comprometidas.

A terceira tendência está relacionada com as empresas que criam campanhas capazes de impactar e estarem presentes em vários formatos de comunicação, não tendo de fazer um grande investimento, visto que a ideia não é interromper a cultura, é estarem integradas nela. Na perspetiva do profissional, a questão já não é “que campanhas vamos lançar?”, mas “o que vamos transmitir a seguir?”.

Simão Raposo

Quinta-feira, 13 Novembro 2025 13:14


PUB