Mariana Coimbra, 28 anos, “desmedidamente otimista”, considera que a aprendizagem é fruto das oportunidades que teve profissionalmente. Muito cedo, foi convidada a criar um departamento de marketing na Nova SBE Executive Education e acha que foi aí que adquiriu a maior parte das competências que a levaram a conseguir assumir a direção de marketing da ERA.
É licenciada em Sociologia, mestre em Gestão e só há cerca de um ano é que fez uma pós-graduação executiva em Marketing & Estratégia. A marketeer saiu medalhada das duas competições Young Lions em que participou – ouro, em 2021, e prata, este ano. Mas não foi só Cannes que lhe deu traquejo…
O que mais gostas do trabalho em Marketing?
Criatividade, sem dúvida. O que me motiva mais é conseguir trabalhá-la também do lado do cliente – aqui, em estreita sinergia com as nossas agências. No setor do imobiliário, que é um bocadinho mais conversador e onde ainda há muito para explorar ao nível do marketing, acho que a criatividade pode trazer um valor acrescentado.
Qual é a plataforma de social media que mais usas e porquê?
Pessoalmente, o Instagram porque está muito à volta da imagem, é muito estético, ao contrário das outras – gosto de seguir designers e fotógrafos. Para o meu trabalho diário, ainda uso o Facebook pois é lá que está o nosso público-alvo. E para a minha carreira, é o LinkedIn porque acho que é uma plataforma espetacular para partilhar o que se anda a fazer ou os reconhecimentos.
Onde estarias a trabalhar se não estivesses na área do Marketing?
Possivelmente, em Jornalismo. Foi uma paixão que acabei por abandonar. Quando ainda estava a estudar, ainda trabalhei uns tempos como jornalista freelancer na área da cultura.
Qual consideras ser a melhor característica dos criativos da tua geração?
Irreverência. Não estamos condicionados pelo que deve ser e pelo que já foi feito, e temos esta mania de querer fazer diferente e de dar que falar. Isso, muitas vezes, cria campanhas muito engraçadas ou ações mais humanas, e que põe as pessoas a debater. Mais do que fazer publicidade, tentamos relacionarmo-nos com as pessoas.