A MEO e a Amnistia pedem direitos humanos

A MEO e a Amnistia Internacional, depois das notícias que davam conta de abusos e da violação do respeito pelo ser humano na preparação do Mundial do Catar, lançam uma campanha para sensibilizar os portugueses: “Não esquecemos os Direitos Humanos”. A publicidade convida ainda a fazer um donativo à organização não governamental, para ajudar as famílias dos trabalhadores.

De acordo com a imprensa e organizações internacionais, trabalhadores migrantes e as suas famílias viram a sua vida, dignidade, liberdade e segurança pessoal postas em causa, na construção de estádios e outras infraestruturas. É uma situação que constitui um desrespeito pelo artigo 4.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos”.

A campanha de sensibilização, assinada pela Partners e produzida pela Garage, dá continuidade ao movimento da MEO, iniciado em 2018, de “humanizar” a sociedade, através da utilização do seu espaço de media e do investimento em comunicação.

“Somos patrocinadores da Seleção Portuguesa de Futebol com muito orgulho há mais de duas décadas e estaremos sempre ao lado dos nossos e em claro apoio da equipa de todos os portugueses, por isto mesmo, temos uma responsabilidade acrescida que não nos permite ignorar os acontecimentos e a violação dos direitos humanos”, afirma o CSO B2C da Altice Portugal, João Epifânio.

Na publicidade, presente em televisão, imprensa, rádio e digital, até dia 18 de dezembro, uma camisola amarela, inspirada nos coletes dos trabalhadores do Catar, assume o papel principal e tem gravada, atrás, o “Artigo 4” da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

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Terça-feira, 15 Novembro 2022 11:34


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