O criativo do futuro Bernardo Ferreira tem 48 anos – exatamente três vezes a idade da Briefing –, que mostra que reinventar-se não é uma campanha de um dia: é um processo que mistura café, brainstorms às 18h30, clientes a mudar briefings em cima da hora, e aquela dose diária de criatividade que só uma equipa consegue entregar. Será?
1. Reinventa com propósito
Reinvenção não é mudar por mudar. É perceber o que nos define – a voz da marca, a cultura da agência, o humor do open space – e transformar isso em novas ideias que façam sentido para os clientes e para nós próprios. É como pegar num briefing difícil e, com uma pitada de irreverência, criar algo que surpreenda sem perder autenticidade.
2. Experimenta e falha rápido
Na agência, cada deadline é um desafio, cada orçamento uma dança de malabarismo. É aqui que a reinvenção ganha forma: testar novas abordagens, arriscar conceitos, brincar com tecnologias, até mesmo usar IA para gerar insights ou protótipos. Errar rápido significa aprender rápido. Celebrar cada pequena vitória com a equipa.
3. Escuta, observa e conecta
Clientes, colegas, tendências, redes sociais, IA – tudo deve comunicar. A reinvenção exige atenção: perceber o que muda na indústria e na vida das pessoas, dialogar com o mundo e adaptar o nosso trabalho sem perder o nosso estilo. Na agência, a escuta é coletiva: feedbacks cruzados, brainstorms espontâneos, memes internos que revelam soluções inesperadas.
4. Colabora e cresce
A magia acontece quando ninguém está sozinho. A reinvenção verdadeira é coletiva: partilhar ideias, apoiar colegas com prazos impossíveis, celebrar soluções criativas, aprender com a experiência de cada um. A IA ajuda, mas o que move a transformação é a energia humana, o espírito de equipa que transforma desafios em resultados memoráveis. Reinventar-se é criar o futuro com as mãos na massa, café à mão e colegas ao lado. Porque reinventar-se é, acima de tudo, uma aventura que se partilha.

