Basta fazer uma busca pelo arquivo online do pasquim da Workmedia para percebermos que as referências à LPM e às suas associadas são sempre negativas e desfavoráveis e quase sempre enviesadas. Um exemplo singelo: uma das pessoas cuja saída é agora assinalada entrou no Grupo LPM há coisa de um ano e desse facto não foi feita qualquer referência.
Mas, como calculam, não são estes “pormenores” – afinal tão comuns no pasquim da Workmedia – que me levam a produzir o corrente escrito. O que despertou a minha atenção foi uma pesquisa rápida, movida pela curiosidade e proporcionada pela disponibilidade de tempo, pelo Google. Nela encontrei documentos oficiais sobre o “Processo Especial de Revitalização” a que a empresa de Pedro Correia Mendes recorreu recentemente.
Um PER (também chamado CIRE, não sei porquê que não tenho experiência destes assuntos) é uma espécie de pré-falência. Ocorre quando uma empresa é tão mal gerida que nem consegue pagar as dívidas.
Neste caso, como ocorre muitas vezes, os credores aceitaram receber apenas uma migalha das dívidas acumuladas por Pedro Correia Mendes e a Workmedia (ou a promessa de virem a recebê-las) dentro do velho princípio de que mais vale ver algum do que não ver nenhum.
Acontece que o maior credor era exatamente o Banco BES, o tal “resolvido”. Quer isto dizer que parte (sim, uma minúscula parte) dos impostos das empresas e dos cidadãos que, mais cedo do que tarde, serão chamados a patrocinar a “resolução” acabará a saldar as dívidas à banca da Workmedia.
Fico satisfeito e até orgulhoso de que, na sua modéstia, são os impostos de empresas saudáveis como as do Grupo LPM que financiam o enviesamento e a falta de ética patentes em organizações como a Workmedia. Pedro Correia Mendes escusa de agradecer.
Luís Paixão Martins
Fundador do Grupo LPM