A Workmedia e os impostos da LPM

Luís Paixão Martins, fundador da LPMNum destes dias o pasquim eletrónico da Workmedia voltou a referir-se à LPM para noticiar a saída de dois diretores do grupo (e não da consultora LPM, propriamente dita). Na vida empresarial são tão comuns as saídas e as entradas (de clientes, de contratos, de colaboradores, de fornecedores) que as situações invocadas não me merecem nenhum especial comentário – a não ser o de que o tempo provará que a Workmedia, na ânsia de colidir com a LPM, continua a acolher fontes mal informadas ou mal intencionadas.

Basta fazer uma busca pelo arquivo online do pasquim da Workmedia para percebermos que as referências à LPM e às suas associadas são sempre negativas e desfavoráveis e quase sempre enviesadas. Um exemplo singelo: uma das pessoas cuja saída é agora assinalada entrou no Grupo LPM há coisa de um ano e desse facto não foi feita qualquer referência.

Mas, como calculam, não são estes “pormenores” – afinal tão comuns no pasquim da Workmedia – que me levam a produzir o corrente escrito. O que despertou a minha atenção foi uma pesquisa rápida, movida pela curiosidade e proporcionada pela disponibilidade de tempo, pelo Google. Nela encontrei documentos oficiais sobre o “Processo Especial de Revitalização” a que a empresa de Pedro Correia Mendes recorreu recentemente.

Um PER (também chamado CIRE, não sei porquê que não tenho experiência destes assuntos) é uma espécie de pré-falência. Ocorre quando uma empresa é tão mal gerida que nem consegue pagar as dívidas.

Neste caso, como ocorre muitas vezes, os credores aceitaram receber apenas uma migalha das dívidas acumuladas por Pedro Correia Mendes e a Workmedia (ou a promessa de virem a recebê-las) dentro do velho princípio de que mais vale ver algum do que não ver nenhum.

Acontece que o maior credor era exatamente o Banco BES, o tal “resolvido”. Quer isto dizer que parte (sim, uma minúscula parte) dos impostos das empresas e dos cidadãos que, mais cedo do que tarde, serão chamados a patrocinar a “resolução” acabará a saldar as dívidas à banca da Workmedia.

Fico satisfeito e até orgulhoso de que, na sua modéstia, são os impostos de empresas saudáveis como as do Grupo LPM que financiam o enviesamento e a falta de ética patentes em organizações como a Workmedia. Pedro Correia Mendes escusa de agradecer.

Luís Paixão Martins
Fundador do Grupo LPM

 

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Sexta-feira, 29 Janeiro 2016 11:49


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