Briefing | Porque decidiram criar a São Francisco?
Francisco Correia de Barros | Porque acreditamos que há sempre espaço para quem está focado em fazer um bom trabalho. Até podem já existir muitas agências no mercado, mas sentimos que as boas ideias, daquelas com que nos cruzamos e no dia a seguir ainda nos lembramos, ainda não abundam por aí. Estamos aqui para, com esforço e entusiasmo, ajudar a elevar essa fasquia. Para fazer ver às marcas que as agências podem efetivamente acrescentar valor ao seu negócio, valorizando o nosso também.
Qual a razão da escolha deste nome?
Escolher o nome da própria agência é dos briefings mais difíceis que anda por aí. E de tanto andar às voltas, aterrámos em São Francisco. Onde acabámos por associar o meu nome à intenção de funcionarmos com uma autêntica congregação criativa que, face a cada desafio, congrega diferentes pessoas e esforços para responder ao que nos é pedido o melhor que sabemos.
Qual é o posicionamento da agência no mercado?
Em última análise, o trabalho que formos fazendo é que vai acabar por ditar o nosso posicionamento. Mas o plano é ser uma agência leve. De estrutura e de espírito. Se não nos divertirmos com o que estivermos a fazer, não vamos conseguir entreter as pessoas. E mantendo uma estrutura leve e coesa, estaremos mais próximos desse objetivo. É por isso que, mais do que muitos clientes, procuramos marcas alinhadas com esta visão. Resumindo, tanto a nível de equipa como de clientes, o lema é “poucos, mas bons”.
Como pretende a agência distinguir-se num cenário de grande concorrência?
Somos uma agência 100% sénior. Quem vier ter connosco, sabe está a colocar a sua marca nas mãos de pessoas calejadas por muitos anos de trabalho com algumas das maiores marcas nacionais. Pela estrutura que temos, acabamos também por trabalhar em grande proximidade com os clientes. O que multiplica as probabilidades de os desafios serem bem resolvidos. Por outro lado, o facto de estarmos inseridos na República 45, um grupo com um ADN focado em performance e resultados, vai-nos ajudar a ser mais eficazes em tudo o que fizermos. E os parceiros que temos in-house, que vão desde o design estratégico à produção, também irão contribuir para enriquecer e agilizar ainda mais os processos.
Que clientes tem já a agência?
Temos mantido uma relação mais séria com uma seguradora e uma farmacêutica nacionais. Sendo que desta última relação irá nascer em breve a primeira campanha da agência.
Quais os objetivos de negócio para este ano?
Recorrendo ao futebolês, nesta fase preferimos pensar jogo a jogo (neste caso, briefing a briefing) e ver onde esta premissa de fazer bem feito tudo o que nos vai aparecendo pela frente, nos leva.
E a cinco anos, qual a ambição?
Não conseguimos (nem queremos) fazer planos a tão longo prazo. Mas não temos aquela ânsia de crescer só por crescer. Aliás, assusta-nos a ideia da agência que cresce tanto, que passa a estar mais focada na sustentação financeira da estrutura, do que nas ideias. A nossa ambição é fazer bem o nosso trabalho. Se o conseguirmos fazer de forma consistente, de certeza que daqui a cinco anos estaremos num sítio bom.