O município segue assim os passos da cidade do Porto e de Guimarães. A marca Gaia nasce com o objetivo de ser uma “identidade coletiva para todos os gaienses, não só os que ali nasceram mas também aqueles que escolheram este concelho para viver” e “que pudesse ser uma referência na afirmação da identidade e do orgulho de ‘ser gaiense’, assimilando as diferentes identidades que cada pessoa transporta em si”.
“A marca de Gaia que construímos é de todos. Pode e deve ser utilizada na promoção de instituições, das empresas e dos negócios. É um elemento demonstrativo da força que resulta de um coletivo. É uma marca pensada para criar sinergias, para facilitar o reconhecimento e para dignificar a origem”, explica o presidente da Câmara Municipal de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues.
Segundo a BBZ, responsável pelo desenvolvimento da marca, Gaia desdobra-se “em quatro grandes áreas que abarcam quatro mundos num só: verde, tecnologia, património, mar”. E as quatro letras de cores distintas que formam a palavra Gaia representam esses quatro mundos que o concelho guarda em si.
“A grelha de construção que deu origem ao lettering nasceu das oito colunas que sustentam a igreja da Serra do Pilar. Se as unirmos em linha reta temos uma forma octogonal marcante”, adianta a agência.
Nesta primeira fase, o papel da autarquia passa por garantir que a marca é suficientemente robusta para poder ser apropriada pelo maior número possível de pessoas, instituições e empresas. “Queremos que a marca de Gaia seja independente de ciclos políticos e de caprichos pessoais momentâneos, isto é, que seja uma marca indelével”, assegura.