Carina Caldeira Influencia com glitter

Carina Caldeira é conhecida como a “glitter girl”, ou não tivesse apresentado, durante vários anos, programas no Porto Canal com esse prefixo. Ainda que, em 2024, tenha abandonado a apresentação de televisão, o epíteto permanece. Os brilhos e as lantejoulas mantêm-se agora como influenciadora e são já muitas as marcas a que se associou. O sonho é fazer uma parceria com uma marca de chocolates – o seu guilty pleasure.

Carina Caldeira Influencia com glitter

Ser influenciadora é…

É inspirar quem está à minha volta. É trazer glitter à vida dos que me seguem. Sou muito dedicada e estou sempre a pensar como posso melhorar os meus conteúdos. Acredito que é esse o meu propósito, trazer coisas positivas e, de alguma forma, colocar um sorriso na cara das pessoas.

Como surgiu o marketing de influência na sua vida?

Eu já era apresentadora de televisão e isso despertava a curiosidade das pessoas. Por isso, comecei a partilhar o meu dia a dia mais agitado nas redes sociais. Foi surgindo o interesse das marcas e, muito naturalmente, começámos a colaborar. Gosto de pensar as campanhas e os conteúdos em conjunto, de perceber como a minha linguagem e as minhas plataformas podem potenciar a comunicação de produtos e serviços. Acredito muito que o que dita o sucesso nas redes sociais é a sinergia entre os criadores de conteúdo e as marcas. Porque os seguidores gostam de ver realidade, e isso só é possível quando o trabalho é feito em conjunto.

Quais os momentos mais marcantes como influenciadora?

Sempre que lanço uma colaboração com uma marca portuguesa. Como é exemplo disso, a minha parceria de vários anos com a ESC. Já fizemos vários lançamentos, botas, sandálias. Sempre com muita cor, conforto e, claro, glitter! Fico sempre entusiasmada e expectante para perceber qual vai ser a reação das pessoas. E fico feliz quando percebo que os meus seguidores me conhecem e alinham nas minhas extravagâncias.

O que a faz publicitar uma marca?

Mais do que me identificar com a marca, porque isso me parece claro, é ter a certeza de que falamos a mesma língua. As minhas redes sociais são um espelho meu, daquilo que gosto, que me identifico. Acima de tudo, quero manter-me fiel a isso, não quero que o meu Instagram seja uma manta de retalhos, meramente por questões financeiras.

A que marca seria um sonho associar-se?

Uma marca de chocolates. É o meu guilty pleasure e sei que seria a parceria perfeita.

Como encara a exposição das crianças nas redes sociais?

Encaro de forma positiva. Talvez tenha muitas pessoas que não concordem comigo, mas sinto que as redes sociais são uma extensão da minha vida. E, para mim, faz sentido ir partilhando o crescimento dos meus filhos, e tudo o que isso me traz. A minha vida é pública, eles fazem parte dela e, portanto, enquanto forem pequenos vou partilhando. Mas, na verdade, é o que hoje funciona para a minha família. A Constança está a ficar crescida e prestes a entrar para a escola primária, os miúdos acabam por ter mais consciência daquilo os rodeia. Pelo que, se sentir que é preferível para ela não estar exposta, se nessa altura não fizer sentido para mim e para o Xico, deixo de partilhar. Agora não me parece que isso tenha grande impacto na vida deles. Se algum dia sentir o contrário, obviamente que mudarei a minha atitude.

Como equilibra momentos difíceis com a necessidade de mostrar o lado positivo da vida nas redes sociais?

Acredito realmente que todos os momentos difíceis têm um outro lado. Não sei se imediatamente positivo, mas pelo menos de aprendizagem. Às vezes, quando estamos no “olho do furacão”, não conseguimos ver isso. Mas eu gosto de levar a vida desta forma, não quer dizer que não tenha de passar, na mesma, por coisas menos boas, mas gosto de ter este pensamento positivo. Sinto que é um facilitador e que me faz ultrapassar os obstáculos de forma muito mais leve.

Qual o anúncio mais memorável? 

O mais memorável e que me lembro sem o mínimo esforço é o da Coca Cola de 1994. É um marco para a minha geração. Quando alguém perguntava as horas e a resposta era “hora Coca Cola”, todos sabiam que eram 16h30. Na altura, eu era miúda, e a música não me saía da cabeça. A Coca Cola teve, e acredito que continua a ter, este efeito. Sempre esteve na vanguarda da publicidade. No Natal, todos esperávamos para ver o camião Coca Cola. E agora trabalho com a marca. É este tipo de coisas que me move! 

Quinta-feira, 17 Abril 2025 13:30


PUB