Organizado em 11 capítulos, o livro abrange vários aspetos relacionados com a temática, desde a definição do modelo de negócio e a escolha da plataforma digital até à implementação de estratégias de marketing digital e publicidade online para atrair, converter e fidelizar clientes.
Carolina Afonso e Sandra Alvarez explicam que esta obra nasce do curso de eCommerce Management do ISEG, coordenado por ambas. Afirmam ainda que os artigos presentes reúnem “o conhecimento e a experiência” dos docentes que têm uma “vasta experiência no mercado digital, proporcionando aos leitores uma visão 360º sobre como criar, gerir e expandir um negócio online”. Para tal, o livro é composto por textos da autoria dos profissionais: o diretor de e-commerce dos CTT, Alberto Pimenta; o presidente da Associação da Economia Digital, Alexandre Nilo Fonseca; o CEO da Productized, André Marquet; o CEO da Mamaland, Gaspar d’Orey; a diretora de Marketing e Comunicação da FNAC Portugal, Inês Condeço; a Head of Sales da Google Portugal, Mafalda Franco Frazão; o e-Commerce Manager da Delta Cafés, Márcio Miranda; o diretor de e-Commerce da MC Sonae; e o Managing Director da TRKKN Portugal e diretor de contas EMEA, Tiago Branco.
Além de dar dicas para quem tem ou quer iniciar um negócio digital, a transformação digital também é algo que é muito abordado, destacando a importância de se adaptar às novas tecnologias através da integração de CRM, automatização de processos e personalização do atendimento, sendo que a inteligência artificial é outro dos temas em destaque. A análise de dados e a proteção de dados são igualmente enfatizadas, “permitindo às empresas compreender melhor o comportamento dos consumidores e garantir a sua segurança”.
Quando questionadas sobre quais os desafios do e-commerce para as marcas, as autoras afirmam que estes são “variados e complexos”, sendo que um dos principais é a integração omnicanal e, para tal, é essencial que as insígnias ofereçam “uma jornada de compra consistente”. Outra das necessidades referidas é a existência de operações logísticas “robustas e bem coordenadas”. Por fim, a definição clara do modelo de negócio também é algo que deve ser tido em conta para que as empresas consigam escolher a abordagem que melhor se adapta ao seu público e objetivos estratégicos.
Simão Raposo
