Na Cemusa há dois anos e meio, rejeita que a sua saída nesta altura seja consequência da decisão de venda da empresa de publicidade exterior pelo grupo espanhol FCC (Fomento de Construcciones y Contratas). Uma decisão que – argumenta – foi anunciada em Madrid a 20 de março, mas só agora teve repercussões em Portugal.
A alienação da Cemusa enquadra-se na estratégia do novo diretor-geral da FCC de vender a sua participação em áreas consideradas não estratégicas. O processo de venda decorre a nível global, com o ainda country manager o mercado português a assegurar que não terá impacto no negócio em Portugal, não estando nomeadamente previstos despedimentos ou restruturações.
Há apenas uma “coincidência temporal portuguesa” entre os dois anúncios, com Antoine Blanchys Ferreira a afirmar que sai porque surgiu uma oportunidade profissional. Da sua passagem pela Cemusa, destaca os resultados espelhados pelos dados do Mediascope de 2012, que a colocam na liderança em 12 dos 18 pontos de classificação, e nos outros “nunca abaixo do terceiro lugar”. E que a colocam como a segunda empresa mais digital e tecnológica, apenas ultrapassada pela TVI.
É, aliás, em matéria de inovação que Blanchys Ferreira insiste na vanguarda do desempenho da Cemusa em Portugal, já que acolhe o polo de desenvolvimento da empresa a nível global – a Cemusa Tec , exportando soluções que são adotadas pela rede nos demais países.
Fonte: Briefing