A Companhia das Soluções foi provavelmente a primeira agência de comunicação a fazer a gestão de um influenciador em Portugal, ainda na época dos blogues, e continua, hoje, a apostar no Marketing de Influência para comunicar as suas marcas. A Head of Influence, Luísa Marques, explica a estratégia, que é essencial para aumentar a visibilidade e notoriedade das insígnias.
A Companhia das Soluções adota uma abordagem integrada ao Marketing de Influência, incorporando-o no dia a dia da comunicação das suas marcas, como reflexo da importância crescente nos últimos anos. A garantia é dada pela Head of Influence da agência. Isso mesmo é testemunhado pelo “The Influencer Marketing Benchmark Report 2024”, do Influencer Marketing Hub, que prevê um aumento de 13% em 2024, com o mercado de influência a movimentar 24 mil milhões dólares (22 mil milhões de euros) a nível mundial.
Reconhecendo essa tendência, a maioria dos clientes da Companhia já destina budgets anuais e/ou por ativação, especificamente para o marketing de influência. “Esta alocação de recursos permite-nos criar campanhas eficazes e alinhadas com os objetivos de cada marca, garantindo uma presença relevante e autêntica no mercado”, afirma a porta-voz.
Utilizar influenciadores na comunicação de uma marca é, entende, fundamental para aumentar a sua visibilidade e notoriedade. “Os influenciadores têm um público fiel que confia nas suas recomendações, permitindo que as marcas alcancem uma vasta audiência e ganhem a confiança do público”. Além disso, ao escolher influenciadores de nichos específicos, as marcas podem segmentar o seu público de forma precisa e eficaz, beneficiando de “conteúdos autênticos e envolventes que geram maior engagement”.
O Marketing de Influência também oferece uma análise dos resultados, permitindo acompanhar métricas como alcance, engagement, conversões e EMV. “Comparado com outras estratégias de marketing, é frequentemente mais económico e oferece um bom retorno sobre o investimento”, avança, garantindo que “colaborar com influenciadores é uma estratégia eficiente com custo-benefício positivo para as marcas”.
A Companhia das Soluções foi a primeira agência de comunicação a fazer a gestão de um influenciador em Portugal, conta. “Ainda na época dos blogues, fomos responsáveis pela parte comercial d’A Pipoca Mais Doce, o blog da Ana Garcia Martins, com presença em Facebook e posteriormente em Instagram, que é ainda hoje uma das maiores referências no setor”, observa. “Detetámos esta tendência e oportunidade de mercado desde cedo e temos orgulho em ter tido um papel importante no desenvolvimento da influência em Portugal.” Posteriormente, a agência focou-se em desenvolver campanhas e ativações de influência para as suas marcas, uma orientação que tem mantido e potenciado, sempre em busca de crescimento contínuo.
Atualmente, potenciar o Marketing de Influência ao nível da comunicação de marcas envolve várias estratégias essenciais, nota. “Para nós, é importante investir na formação contínua das equipas, garantindo que estejam sempre atualizadas com as últimas tendências e melhores práticas do mercado. Paralelamente, a investigação e o desenvolvimento de ferramentas internas são cruciais para aprimorar a eficácia das campanhas”, revela, comentando que atualmente não se regem apenas pelos benchmarks e plataformas disponibilizadas pelo mercado, mas também produzem os próprios benchmarks. “Isso permite-nos ter um olhar crítico e detalhado dos resultados, ajustando as estratégias conforme necessário”, clarifica. “Agora temos a oportunidade única de juntar o conhecimento empírico com dados e métricas, criando uma abordagem mais holística e precisa para o Marketing de Influência. Com estas abordagens, conseguimos maximizar o impacto das nossas campanhas de influência e assegurar um crescimento sustentável para as marcas que representamos”, adianta.
Mas quais os critérios mais importantes para adequar uma marca a um influenciador? Como escolher? Luísa Marques considera que é, em primeiro lugar, essencial definir se a campanha visa promover alcance, posicionamento, conteúdos de canais próprios, conversão ou outro objetivo. Além disso, o peso de cada um desses objetivos na estratégia global de marketing da marca também precisa ser considerado. “Responder a estas questões ajuda a determinar qual influenciador será mais eficaz. Após definir os objetivos, baseamo-nos no conhecimento do contexto português de influência e utilizamos ferramentas tecnológicas de análise”, diz. “Atualmente, estamos também a desenvolver ferramentas internas de marketing de influência que nos permitirão realizar uma análise ainda mais alinhada com o mercado nacional, com impacto tanto no momento de escolha de perfis como na observação de resultados”, remata.
Toque humano
“Numa era data-driven, onde a inteligência artificial (IA) se tornará uma realidade comum, queremos ser reconhecidos como “Communication Specialists With a Human Touch”, destacando a importância de manter a humanidade na comunicação”, afirma a Head of Influence da Companhia das Soluções, Luísa Marques. No ano em que cumpre o 20.º aniversário, a agência perspetiva os próximos, que, acredita a porta-voz, serão transformadores. “Estamos a preparar as nossas equipas para uma abordagem ágil, humana e impactante. O nosso objetivo é fazer mais e melhor, sempre guiados pela pergunta que nos caracteriza “Que mais é possível?”.
Tendências
A Head of Influence da Companhia das Soluções, Luísa Marques, identifica as principais tendências atuais em matéria de Marketing de Influência. Uma delas é o Creator Marketing, que envolve criadores de conteúdos de grande alcance, com conteúdos virais, para promover não apenas produtos ou serviços, mas também os canais próprios das marcas. “Esses criadores apesar de não serem à primeira vista o perfil óbvio para a marca, conseguem um impacto autêntico e efetivo junto das suas audiências, trazendo uma sensação de frescura a uma marca que pretende quebrar barreiras”, explica. Esta abordagem começou no TikTok, com campanhas como a da Marc Jacobs, e expandiu-se já para outras plataformas e formatos.
Outra tendência é o Conteúdo Gerado pelo Utilizador (UGC), que envolve os próprios consumidores na criação de conteúdos, aumentando a autenticidade e a confiança nas campanhas. “Conteúdos com recurso a Inteligência Artificial estão a ganhar popularidade, permitindo uma personalização e eficiência inéditas”, diz. Além disso, há um regresso às campanhas hipersegmentadas com o uso de Micro e Nano Influenciadores, que, apesar de terem audiências menores, “apresentam altos níveis de engagement e performance”, esclarece.
“Estas tendências mostram uma evolução contínua no marketing de influência, adaptando-se às novas tecnologias e comportamentos do consumidor, sendo autenticidade a palavra de ordem”, observa.