Design em versão low cost

easydesign

Apresentou-se este mês ao mercado a easydesign, uma agência low cost que promete oferecer “serviços que estavam apenas ao alcance de empresas com grandes budgets” às PME. Ricardo e Luís Paixão, os irmãos fundadores desta agência, contam ao Briefing as suas expectativas para o futuro.

Dois irmãos, desde sempre ligados à área da comunicação, resolveram lançar-se por conta própria e criar a easydesign, assumindo-se desde logo como uma agência low cost. “O objectivo não é ser apenas mais uma empresa no mercado”, contam Ricardo e Luís Paixão ao Briefing, “[a easydesign] introduz um novo conceito que oferece serviços de design gráfico de forma simples e económica”.

“Sem burocracias que não são fundamentais para o cliente”, a ideia passou por conseguir oferecer, “à semelhança de outros serviços onde existe o mesmo conceito”, um conjunto de serviços que vão desde a criação de identidade corporativa, ao design editorial, passando pelas campanhas e promoções e a fotografia e tratamento de imagem.

Indagados sobre se a qualidade não se perde por o serviço ser mais barato, os fundadores da easydesign respondem que esta é “uma associação natural pela relação próxima qualidade/preço existente noutros produtos e serviços”. “Os preços reduzidos que praticamos devem-se a uma definição criteriosa dos procedimentos e à optimização dos recursos. Assim concentramos o investimento dos nossos clientes no mais importante e praticamos preços competitivos”, acrescentam.

Surgir em contexto de crise é sempre arriscado, contudo os irmãos Paixão revelam-se confiantes com o seu projecto: “Crise, para sairmos dela é necessário empreendedorismo e trabalho. Não podemos ficar a lamentar e esperar que alguém resolva a situação. Apesar da crise que atravessamos, as empresas nunca estiveram tão atentas à importância do design nos seus negócios como hoje”.

E menos dinheiro não significa menos arrojo. “Menos dinheiro significa perder menos tempo e energia com procedimentos e detalhes que apenas encarecem a criatividade e que não acrescentam valor ao produto final”, concluem Ricardo e Luís Paixão.

Filipe Santa-Bárbara
Fonte: Briefing

Terça-feira, 15 Novembro 2011 12:52


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