Em declarações à Briefing, Luca Buccellati, neto do fundador, explica que foi o facto de já conhecer a família Kolinski, detentora do Grupo Tempus, foi determinante para trazer a sua marca para Portugal. Afinal – justifica – a Buccellati (também) é um negócio de família.
Foi Mario Buccellati que, em 1919, e depois de ter trabalhado na aristocrática joalheira Beltrami e Besnati, decidiu a lançar-se em nome próprio, abrindo a primeira loja na sua cidade, Milão. Ficou conhecido por desenvolver algumas técnicas próprias como o lace, o tulle ou o honeycombing, ainda hoje presentes nas joias da marca.
Daí que Luca Buccellati afirme que o estilo é intemporal. As peças são sobretudo inspiradas na época do Renascimento, levando-o a afirmar que espelham uma criatividade única de que a marca não abre mão. Renda dourada, pedras semipreciosas e reflexos de metais preciosos são os elementos transversais às várias coleções, em desenhos que fazem eco dos arquivos do fundador.
Detida, entretanto, pelo grupo Richemont, a marca continua a ser gerida pela família Buccellati. Chega agora a Portugal, em mais uma etapa da internacionalização iniciada em 1951, com a abertura de loja de Nova Iorque. São 80 as lojas em nome próprio e 150 as lojas multimarca em que está presente.