A acusação foi feita por Jo Swinson, uma parlamentar do partido Liberal Democrata, que alegou que as iniciativas apresentavam imagens “irreais”, como avança o jornal Público. Tal argumento foi tido em consideração pelo regulador, a Advertising Standards Authority (ASA).
A ASA considerou que as publicidades da L’Oréal, que faziam referência a um produto da Lancôme e a outro da Maybelline, infringiam o código que regula o sector, entrando em exageros.
Julia Roberts era a cara de um anúncio a uma base denominada Teint Miracle, o qual prometia dar uma luz natural à pele. Já Christy Turlington promovia um produto do mesmo género denominado The Eraser, apresentado como um produto anti-envelhecimento; no anúncio, a cara da modelo aparecia coberta apenas em algumas partes com o produto para mostrar a diferença entre o antes e o depois.
Depois da queixa apresentada, a L’Oréal admitiu que a imagem da modelo tinha sido retocada para criar a luminosidade, limpeza e redução das manchas que o produto permite, assegurando, contudo, que existem marcas da idade no rosto de Turlington. No caso de Julia Roberts, a insígnia defendeu que as mudanças não foram de todo relevantes.
Contudo, a marca recusou-se a mostrar as imagens originais, alegando motivos de contrato com as protagonistas de ambas as campanhas. Tal atitude levou a que a ASA acolhesse a queixa de Jo Swinson, anunciando, porém, não ter evidência para emitir uma conclusão final sobre supostos exageros.
Fonte: Público