E por falar em profissionais, em 2020 os millennials vão representar cerca de 50% da força de trabalho a nível mundial, um facto que muda (e muito) o paradigma do marketing & vendas nas empresas, bem como as estratégias de mercado.
Alguns factos sobre esta geração:
- Nasceu entre 1980 e 2000;
- Aspira a marcar diferença com o seu trabalho;
- A tecnologia está no seu ADN;
- Domina as redes sociais;
- 42% indica que as redes sociais são o canal de comunicação preferido.
Se juntarmos então os profissionais e decisores do futuro com o crescimento exponencial do LinkedIn, temos aqui uma espécie de “galinha dos ovos de ouro”, ou seja, acabamos por ter numa única plataforma uma forma mais fácil e eficiente de gerar leads.
Esta é uma rede com uma força incrível no mundo B2B: cerca de 80% dos leads que advêm das redes sociais neste setor são através do LinkedIn. Se pensarmos que, já em 2020, metade dos profissionais serão pessoas com forte ligação à tecnologia e que privilegiam as redes sociais, torna-se muito simples entender as potencialidades desta rede.
Mas será assim tão simples, basta criar um perfil de LinkedIn e está feito? Claro que não!
O LinkedIn deve ser uma extensão digital do profissional que é, portanto comece por:
- Otimizar ao máximo o seu perfil, com informação completa (Personal Branding);
- Ligar-se a pessoas que realmente interessam para a sua comunidade (Target);
- Publicar conteúdos sobre a área de negócio;
- Publicar conteúdos sobre a área de especialização (marketing, p.e.);
- Publicar conquistas pessoais enquanto profissional;
- Partilhar notícias da empresa, ser um embaixador digital;
- Interagir com publicações de outras pessoas, comentar para marcar presença e opinião;
- Ser humano.
Diretores e gestores que lideram equipas de marketing e vendas: não dá mais para ignorar, a miopia dos factos será, de facto, um grande entrave ao crescimento do negócio.
Tal como refere Mark Ghaderi, APJ Sales Productivity & Enablement Lead, na SAP (uma das empresas de maior sucesso com a utilização do LinkedIn), só foi possível conseguirem resultados porque existiu o “patrocínio executivo de líderes. Os líderes da SAP realizaram formação de vendas sociais para garantir que pudessem liderar pelo exemplo e tornar a venda social parte do processo de revisão. Existiu ainda formação adicional para os vendedores e líderes, que incluiu branding profissional, liderança de pensamento por meio de partilha de conteúdo direcionado, posts em blogs, conteúdo de media avançada e uso de grupos do LinkedIn para expandir redes.”
Isto leva-nos para um outro tipo de estratégia, o social selling, mas fica para uma próxima.
De momento, o mais importante mesmo é colocar o LinkedIn como uma atividade diária da sua profissão, ter um bom perfil e interagir.
Artigo de João Pintado, especialista em marketing digital