Mistolin estreia-se na publicidade: “Boca a boca não é suficiente para crescer”

 Mistolin estreia-se na publicidade: “Boca a boca não é suficiente para crescer”

A Mistolin, marca portuguesa de desengordurantes, estreou-se na publicidade, investindo 290 mil euros numa campanha criada pela Addiction. Ao Briefing, a diretora de marketing, Rosa Cabral, explicou que a mensagem de eficácia do produto tem passado com o boca a boca e “tem resultado”, mas, “numa estratégia de crescimento, não é suficiente”.

Em 2012, venderam-se em Portugal 2.307.875 unidades de Mistolin Tira Gorduras, o que, segundo um estudo da Nielsen, dá à marca a liderança do mercado. Contudo, o estudo também comprovou uma ideia que já existia: a de que a marca “não tinha um forte reconhecimento”. É que, apesar das vendas, 60 por cento dos inquiridos não a conhecia.

Daí a necessidade de comunicar diretamente com o público. A diretora de marca explica que a Mistolin é uma empresa tipicamente industrial em que a gama de produtos era “pensada de dentro para fora”. Mas isso está a mudar: “Agora preferimos ouvir o nosso consumidor, conhecer as suas necessidades para depois encontrar uma solução”.

“Neste sentido, achámos que esta era a melhor altura para investir numa marca que pensa em todas as classes sociais e num produto que realmente faz aquilo que promete. Queríamos dizer ao país que a Mistolin é uma marca nacional, eficaz e com uma excelente relação qualidade preço”, sublinha.

Surge assim a primeira campanha publicitária: “Quisemos contar uma história usando uma linguagem simples, mas ao mesmo tempo quisemos que estivessem presentes elementos que representem a portugalidade. Com um cenário teatral, ao tom de musical, a história que quisemos apresentar conta com personagens muito portuguesas, com alegria de viver que gostam de dançar e cantar e fazer as suas tarefas de forma fácil e eficaz. A história gira em torno de um segredo bem guardado, nos móveis das cozinhas: ‘Mistolin é o Tira Gorduras mais vendido de Portugal. Mas não diga a ninguém'”.

Ao mesmo tempo, a marca investiu na embalagem, numa vertente de inovação, de qualidade técnica e de sustentabilidade, ainda que mantendo a identificação com a apresentação anterior do produto. O resultado foi “uma versão mais moderna, uma maior facilidade de utilização, dando ao consumidor uma embalagem ergonómica, de Polipropileno (em alternativa ao PVC, que é menos ecológico) e com uma pistola de segurança mais eficaz”.

Esta mudança – resume Rosa Cabral – “permitiu também refrescar a imagem do produto, acompanhando o crescimento da marca e a sua cada vez maior proximidade com o consumidor final”.

Fonte: Briefing

Quarta-feira, 05 Junho 2013 11:09


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