Um evento cultural que visa promover a união e diversidade através da criatividade, nas suas mais diversas formas, é o que propõe o Festival Maracujália. Este terá dois palcos, onde subirão 20 artistas de 10 nacionalidades distintas, entre eles: Shaka Lion (Brasil), Chamos (Holanda), Dinamarca (Suécia), Didi Han (Coreia do Sul), Ritmos Cholulteka (México), Benji Flow (Jamaica) e Pierre Kwenders (Congo). Reggae, hip hop, funk, kuduro, amapiano, future beats, house, reggaeton, perreo e cúmbia são, assim, alguns dos géneros musicais que se vão ouvir e dançar no espaço.
Além da música, a arte contemporânea e o cinema também marcarão presença. São 16 artistas locais, entre eles Clara Não, Bruno Lisboa, Sick Faces e By Castro, a exporem o seu trabalho; e são duas curtas-metragens a serem exibidas – “Pessoal Beto em Sítios Xungas”, de João Castela e Luís Moreira, e “Como Você”, de Jesse Bernard.
E, como o Maracujália pretende ser um espaço de diálogo e reflexão, terá uma área de debate, na qual se irá discutir: “Cultura de Mar”, com contributos de quem faz dele o seu dia a dia; e “Habitar o Futuro”, sobre novos modelos de trabalho e de habitação. Por fim, vai estar disponível um mercado, no qual os festivaleiros poderão descobrir algumas marcas emergentes de joalharia, roupa, cerâmicas, entre outras áreas.
“Quando lançámos a nossa marca, lançámos também o Maracujália, um movimento cultural que promove a diversidade e a positividade e que visa unir o mundo em torno da música e da arte”, começa por explicar afirma João Miranda, da organização. O responsável acrescenta que o festival vem dar corpo a esse movimento. “Temos um cartaz bem eclético, inúmeras atividades, street food e performances ao longo dos dias, pelo que será, certamente, um fim de semana inesquecível para todos os que se juntarem a nós”, assegura.