O Flúor dá cor a este estúdio de Design

Os sócios gerentes Carlos Rei e Cristina Oliveira apresentam a alma do projeto.

O Flúor dá cor a este estúdio de Design

Um grupo de designers que ambicionava criar o próprio negócio foi o pontapé de saída para o estúdio: e, em setembro de 2000, surge o Flúor Design Advisors, inspirando-se na ideia de ir além da quadricromia. O sócio gerente e fundador, Carlos Rei, conta que o objetivo era poder explorar várias técnicas de impressão e que foi assim que escolheram o nome do projeto, fazendo uma ligação com as cores fluorescentes. 

Explica, ainda, que a fluorescência remete para o jogo da capacidade de reação com diferentes tipos de iluminação, sendo possível ver “mais do que se vê ao primeiro olhar”. “Este layer de interação é uma excelente representação do nosso posicionamento e da nossa postura enquanto criadores”, destaca.

À data, os objetivos eram claros: criar um ambiente propício para pensar os projetos de uma maneira diferente e criativa, mais do que simples propostas gráficas, e pensar mais no conteúdo do que nas soluções “rápidas e populares”. 

A primeira assinatura do estúdio foi “no formulas” e, no entender de Carlos Rei e da sócia gerente, Cristina Oliveira, este conceito de criar continua a ser “atual e até urgente”.

O core do Flúor Design Advisors está, segundo dizem, na criação de marcas e no desenvolvimento de identidades, apesar de afirmarem que preferem trabalhar marcas que já tenham a sua própria identidade.

O que pode uma marca esperar do trabalho do Flúor? Um caminho “divergente do convencional”, é o que afirma a gerente. “Quando criamos uma marca temos sempre de olhar para o ambiente que essa marca quer respirar e qual a história que quer contar”, argumenta Cristina Oliveira.

Em paralelo, explicam que têm um gosto particular pela criação de projetos editoriais, destacando projetos como os que elaboram para o Museu do Chiado e para a Tarumba – Teatro de Marionetas. 

Acreditam que a sua forma de trabalhar e de se relacionarem com os clientes acaba por ser uma marca identificativa e até uma mais-valia enquanto estúdio criativo. “Somos um pequeno estúdio de design e o nosso foco é sempre o cliente, o seu projeto e os seus objetivos”, resumem.

Carlos Rei e Cristina Oliveira avançam que os trabalhos mais desafiantes são quase sempre aqueles que envolvem mais organização e planeamento, porque, na sua perspetiva, um projeto tem de ser visto como um todo e não apenas pelo trabalho criativo final.

Terça-feira, 20 Junho 2023 12:34


PUB