Briefing | O que motivou o rebranding do iMM? Qual o conceito?
Maria Mota | A direção do iMM mudou há cerca de um ano e questionou-se sobre a forma como o iMM se relacionava com o público em geral. A ideia inicial não passava especificamente por rebranding. Tínhamos apenas como objetivo comunicar melhor com a sociedade. Durante o processo da construção deste projeto começou a ser claro que o rebranding era talvez a melhor forma de atingir o nosso objetivo. Sendo indiscutível a relevância do iMM Lisboa para a área da saúde humana e excelência na investigação, com 12 anos de existência, identificou-se uma necessidade muito específica: comunicar para e com aqueles a quem dedicam o seu trabalho, a sociedade civil, de forma a retribuírem com o reconhecimento que se lhe merece, promovendo o crescimento do Instituto. Concetualmente, a marca traduz uma imagem gráfica que abre caminho para o passo seguinte, para o diálogo e para o futuro, simbolizado pelos dois pontos presentes no logotipo da marca.
Briefing | Como descrevem a nova marca?
MM | A nova marca – iMM Lisboa – assume uma abordagem inovadora, jovem e mais apelativa que se destaca dentro da própria cidade de Lisboa, onde está sedeado o Instituto. A iMM Lisboa é inclusiva ao posicionar-se lado a lado com a saúde humana, com as pessoas, procurando juntamente com elas o ponto de partida que levará a investigação à resposta certa, daí o slogan “Procuramos Perguntas”.
Briefing | E de que forma é que a renovação da imagem está inserida na estratégia do instituto?
MM | A identidade visual da marca e todo o seu discurso visual de comunicação assenta numa personalidade curiosa, consciente e precisa. Foi com estes valores que a “iMM Lisboa” foi desenhada: Curioso, pela procura e criticidade inerentes ao trabalho de investigação; Consciente do seu sentido de compromisso e responsabilidade perante a comunidade científica e a sociedade civil; e Preciso, evidenciando o rigor do trabalho de investigação e a necessidade dos resultados que apresenta.
Briefing | Em que medida é que a nova imagem poderá facilitar a comunicação com a sociedade civil?
MM | A marca assume-se com uma identidade forte, tanto ao nível formal, como cromático, mas sobretudo concetual. Ao mesmo tempo a sua simplicidade torna eficaz a sua mensagem e a de uma tomada de posição, motivando a interação e o diálogo entre a comunidade científica e a sociedade civil, trabalho que será potenciado pelos diferentes agentes da marca. Uma marca mais apelativa, reestruturada e alinhada com a identidade do próprio Instituto é, certamente, uma tradução da informação que se quer passar, mais facilitadora e direta para o público-alvo do iMM Lisboa.
Briefing | Que retorno esperam ter com o investimento no rebranding?
MM | Conseguir comunicar de forma cada vez mais direta e aberta com a sociedade, mostrando-lhes o que fazemos no iMM e como o que produzimos pode ter impacto na vida das pessoas. Mas queremos que esta comunicação seja um diálogo em que a sociedade também é capaz de nos transmitir as suas expetativas. Em última análise, ambicionamos a que o iMM Lisboa seja um veículo preferencial de comunicação entre a ciência e a sociedade portuguesa e que, nesse sentido, contribua decisivamente para aumentar a cultura e consciência científicas nacionais, ao mesmo tempo que serve os interesses de todos fazendo a melhor investigação na área da saúde.