E porquê intemporalidade? Porque – disse, numa conversa com jornalistas – os relógios da marca ficam bem hoje como daqui a 20 anos, não são peças do momento.
E qualidade porque teve oportunidade de conhecer os meandros da relojoeira suíça e ficar a par da precisão envolvida. “Quando comecei a trabalhar com a Omega não sabia nada sobre relógios”, comentou. Mas foi aprendendo, nomeadamente no processo de redesign do Constellation, o primeiro modelo a que fez publicidade e com o qual diz ter uma relação especial. Trazia-o no pulso, neste evento em que esteve acompanhada da embaixadora nacional da Omega, a atriz Cláudia Vieira.
Dos 20 anos em que é embaixadora global da marca, diz Cindy Crawford que são muitos os momentos altos, nomeadamente a possibilidade de viajar pelo mundo, o que – admitiu – tem sido positivo para a sua carreira. Ajudou, nomeadamente, a conquistar audiência nos mercados asiáticos, em particular na China.
E o que tem dado a ex-modelo à marca? Tem permitido aproximá-la do público feminino. Esse foi, aliás, o propósito do convite que recebeu para ser embaixadora: a Omega era uma marca essencialmente masculina, associada a James Bond e ao modelo Moonwatch, havendo um hiato a superar na relação com as mulheres. A aproximação ao mundo da moda veio permitir isso.
Com uma “coleção razoável” de relógios, Cindy Crawford diz-se uma mulher muito organizada, que está sempre a horas. E que sente que o tempo nunca é suficiente: é um luxo, é um bem precioso e é preciso tomar decisões conscientes sobre como usá-lo.