A participação da OOH cresceu de 7% em 2010 para 10% em 2018. Considerando todas as vendas de publicidade (tradicional e digital), a participação da OOH permaneceu estável em 6%, enquanto a de televisão diminuiu de 41% para 33% no mesmo período e, por seu turno, a parcela dos meios impressos caiu de 28% para 10%.
O mesmo relatório adianta que entre os motivos que justificam a superação da OOH face a outros meios são: “Os consumidores estão cada vez mais móveis e a OOH não sofre com a erosão do alcance e da audiência que afeta os media de cariz editorial ou os problemas de segurança da marca que impactam os media digitais; A inovação digital impulsiona o desempenho e a atratividade do OOH de várias maneiras: outdoors digitais de alto rendimento que colonizam sites clássicos e novos nichos urbanos, para melhor medição do público, e o uso de dados para otimizar campanhas cruzadas em tempo real”. São também estas razões que levam a MAGNA a acreditar que a receita de publicidade OOH volte a superar-se nos próximos cinco anos, “com um crescimento global de + 2,8% ao ano, comparado a uma queda de -1,7% para o total de publicidade tradicional”.
O estudo observa ainda que a indústria de OOH está em consolidação. Os três principais fornecedores de publicidade OOH controlavam em média 63% do total de vendas deste tipo de publicidade nos 20 principais mercados no final de 2018, mas a concentração (participação dos três primeiros) saltou para cerca de 90% em dois mercados principais (Reino Unido e Austrália).