De acordo com o relatório, apesar de 91 % dos inquiridos destacar a crise ambiental como a preocupação mais urgente ao nível global, pessoalmente, a crise económica é o tema que desperta uma maior preocupação. Por essa razão, 54 % dos participantes afirmaram que as empresas deveriam estar mais focadas em ajudar os seus clientes, e não apenas na venda dos seus produtos ou serviços. A necessidade de ver satisfeitas as suas exigências atingiu uma dimensão tal que leva a que as pessoas assumam que não se importariam se 75 % das insígnias que existem atualmente desaparecessem.
Contudo, esta exigência não se faz sentir apenas ao nível das organizações, estando a observar-se uma crescente autorresponsabilização, com os portugueses inquiridos a afirmarem que, além das entidades governamentais, são eles que têm o poder para resolver as crises políticas (70 %), económicas (78 %) e ambientais (63 %).
Tendo em conta estes resultados, o documento refere que, para as marcas permanecerem relevantes e significativas, precisam de estar simultaneamente atentas às necessidades individuais e ao contexto global, oferecendo benefícios em torno de três pilares: funcional, coletivo e pessoal. Nesta perspetiva, estas forças traduzem-se na capacidade de contribuir para a construção de um futuro melhor, mas que também ajude os consumidores a simplificar a sua vida (63 %), a poupar tempo e dinheiro (61 %) e que os inspire (56 %).
Simão Raposo