O directo executivo da agência Gonçalo Felix da Costa revela: “a publicidade é uma área em que queremos crescer”. A Produções Fictícias pretende trabalhar com 20 marcas diferentes até ao final deste ano, uma meta que o director da agência considera ser possível, uma vez que até ao momento já foi cumprido metade do objectivo.
A agência entrou no mundo da publicidade com a marca Super Bock sem álcool, com a campanha “Perfeito, perfeito!”, protagonizada por Bruno Nogueira. Desde então, a Produções Fictícias já trabalhou com várias outras marcas como a TMN, Gillette, Planta, Ana, Ford e Actimel.
Gonçalo Felix da Costa explica que a forma de trabalhar da agência se baseia em 3 vertentes: criatividade, agenciamento e produção. Depois da aquisição de 50 por cento da F de Fábrica, a agência passou não só a produzir como também a poder oferecer soluções “chave-na-mão”.
O director executivo admite que “quando a criatividade é trabalhada pela Produções Fictícias, a estratégia é integrar a mensagem numa lógica de comunicação”. Exemplo disso é a última campanha do ACP que arrancou ontem em exclusivo na RTP1 e RTP N.
Com o mote “O ACP traz tudo a reboque!”, a agência desenvolveu 6 vídeos com conteúdos humorísticos e protagonizados por 3 actores agenciados pela Produções Fictícias: Luis Franco Basto, João Pedro Santos e Joana Capucho. A ideia veio da Purple, agência que desenvolve conteúdos com a marca, para ao briefing da ACP que pretendia mostrar que a sua actividade vai muito para lá do reboque de automóveis.
Numa primeira fase, a campanha representou um investimento de 170 mil euros, mas Mafalda Moraes, directora de marketing do ACP, não descarta a possibilidade de “partir para outros filmes” que promovam as várias áreas de negócio em que o ACP está presente.
Recentemente, a Produções Fictícias fizeram outra incursão no mercado publicitário com o “Isto”, uma série de sketches de humor que resultam de uma co-produção da concessionária de publicidade em cinema, Screenvision a produtora Kontentor Films, para reavivar o investimento no meio cinema.
Fonte: Diário Económico