De acordo com o Diário Económico, nos primeiros onze meses do ano o mercado publicitário foi avaliado em 475,8 milhões de euros, enquanto em igual período do ano passado tinha sido avaliado em 530 milhões (em todos os meios).
Segundo dados das agências de meios, tendo apenas em conta o investimento publicitário que é feito por intermédio das mesmas, a televisão em sinal aberto mantém a maior percentagem de ‘share’ de investimento com 50,7 por cento, o que representa 241,3 milhões de euros.
No entanto, o investimento em ‘open TV’ caiu 12,6 por cento nos primeiros onze meses de 2011, comparativamente com o período homólogo de 2010. Quanto ao cabo registou uma queda de 0,6 por cento no investimento. O que permite concluir que 2011 apresenta um saldo maioritariamente negativo, com todos os meios a apresentarem quebras, à exceção da rádio e da internet.
Em 2011 foram criadas novas frequências no meio rádio, que cresceu 1,7 por cento entre janeiro e novembro, em comparação com o mesmo período em 2010. Este meio conquistou 6,9 por cento do investimento publicitário, o que se traduziu no encaixe de 32,8 milhões de euros.
Quanto à internet que em 2011 ultrapassou, pela primeira vez e em alguns mercados, um investimento superior ao da televisão, o crescimento chegou aos 10,9 por cento. Entre janeiro e novembro, o investimento publicitário digital atingiu os 29 milhões de euros.
Em suma, a televisão concentrou entre janeiro e novembro 57,3 por cento do espaço publicitário (-11,4 por cento), seguida pela imprensa, com um ‘share’ de 15,5 por cento, representando uma das maiores quebras, – 15,5 por cento. O meio ‘outdoor’ atingiu os 13,8 por cento (-8 por cento), a rádio 6,9 por cento e cresceu 1,7 por cento, quanto à internet já chega aos 6,1 por cento a liderar o crescimento com mais 10 por cento que em igual período de 2010. O cinema foi o meio que cativou menos investimento, ficando apenas nos 0,4 por cento do ‘share’ total do mercado intermediado por agências, caindo 3,7 por cento face ao homólogo de 2010. O que permite concluir que o mercado das agências de meios representou cerca de 523 milhões de euros, em 2011, e o mercado global deverá fechar o ano com ganhos a rondar os 640 milhões.
Fonte: Diário Económico